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Política Juiz Eduardo Appio vai acionar a Justiça Federal em Porto Alegre para voltar ao cargo com base em decisão do ministro do Supremo Dias Toffoli

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"Cumpri o meu dever na 13ª vara federal de Curitiba", declarou Appio. (Foto: Reprodução/Justiça Federal)

A defesa do juiz federal Eduardo Appio, representada pelo advogado Pedro Serrano, irá acionar Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF-4), com sede em Porto Alegre, para pedir que o magistrado seja reconduzido às próprias funções, das quais está afastado desde maio.

O movimento será feito com base na decisão de Dias Toffoli, do STF, que anulou a suspeição de Appio ante processos da Operação Lava-Jato e suspendeu o processo administrativo que tramitava contra ele. Ainda que o ministro não tenha decidido sobre a retomada do cargo, a defesa vai agir para que ela aconteça imediatamente.

Como Toffoli acatou a pedidos feitos pela defesa de Appio e reverteu os revéses impostos a ele pelo TRF-4, os representantes entendem, então, que é hora dele retomar os trabalhos como julgador de primeira instância. Se o TRF-4 não responder positivamente, a intenção é recorrer ao Supremo.

Os casos que Appio comandava na Lava-Jato foram transferidos para a substituta Gabriela Hardt e, depois, passaram às mãos de Fábio Nunes de Martino, quando a juíza pediu remoção.

Afastamento

Appio está afastado das funções na 13ª Vara Federal desde 22 de maio por decisão do Conselho do TRF-4.

A decisão atendeu a uma representação do desembargador federal Marcelo Malucelli, que afirmou que o filho dele, João Eduardo Barreto Malucelli, recebeu uma ligação telefônica com “ameaças”.

João Eduardo Barreto Malucelli é sócio do ex-juiz Sergio Moro. O pai dele, Marcelo Malucelli, se declarou suspeito para analisar casos que envolvem a Lava Jato em abril deste ano.

Segundo a representação feita por Marcelo Malucelli, a ligação feita para o filho dele aconteceu de um número bloqueado. A pessoa que fez a chamada se identificou como servidor da área de saúde da Justiça Federal e se apresentou como Fernando Gonçalves Pinheiro.

Apesar disso, segundo a decisão, não existe nenhum servidor com o nome de Fernando Gonçalves Pinheiro na Justiça Federal da 4ª Região.

Na ligação, o suposto servidor teria mencionado valores a devolver e despesas médicas de João Malucelli, “como se detivesse informações de cunho relevante, capazes de causar algum tipo de intimidação, de constrangimento ou de ameaça”, segundo o relatório.

O documento cita ainda que o suposto servidor teria questionado o sócio de Moro sobre se ele estaria “aprontando”.

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