Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 20 de setembro de 2020
Cristiane foi um dos alvos da segunda fase da Operação Catarata
Foto: reprodução de TVO presidente do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), desembargador Cláudio de Mello Tavares, indeferiu, na manhã deste domingo (20), o pedido da defesa de Cristiane Brasil (PTB) – candidata à prefeitura do Rio – pelo relaxamento da prisão.
Os advogados de Cristiane ainda requisitaram que, em caso de soltura, a prisão preventiva fosse substituída por prisão domiciliar ou monitoramento por tornozeleira eletrônica. O desembargador negou os dois pedidos.
Cristiane Brasil se entregou à polícia no dia 11 deste mês, após ser alvo da Operação Catarata, que investiga supostos desvios em contratos de assistência social no governo fluminense e na prefeitura do Rio.
Ela responde por atos supostamente praticados entre maio de 2013 e maio de 2017, quando assumiu secretarias municipais nas gestões de Eduardo Paes e Marcelo Crivella.
Segundo as investigações, Cristiane recebia propina em dinheiro, por meio de depósitos em contas de outras pessoas que devolviam os valores para a ex-deputada, e também pelo pagamento de contas pessoais.
Ela é filha do ex-deputado federal Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB e delator do mensalão.