Geral Latam Brasil retoma voos a Paris após 15 meses
Por Redação O Sul | 20 de julho de 2021
A Latam decidiu retomar a rota São Paulo-Paris com 3 voos semanais, em decolagens do aeroporto de Guarulhos. A companhia não operava a rota desde abril de 2020 em virtude dos impactos da pandemia de covid-19. Antes da pandemia, a rota era operada diariamente pela Latam.
Neste mês, em voos internacionais a partir do Brasil, a Latam já retomou 20% da sua oferta de assentos (medida em ASK*) na comparação com julho de 2019 (período anterior à pandemia).
Atualmente, a companhia está operando voos do Brasil para os seguintes destinos no exterior: Santiago, Madri, Frankfurt, Lisboa, Assunção, Montevidéu, Cidade do México, Miami, Nova York, Cancún, Paris e Bogotá. Todas operações estão sujeitas à evolução da pandemia, bem como às restrições de viagens estabelecidas pelos países.
Antes de embarcar em seu voo internacional, a Latam recomenda que os passageiros consultem todas as restrições de viagem estabelecidas pelo país de destino da sua viagem.
Despacho
A Latam aumentou a taxa para despachar bagagem nos voos nacionais da empresa. O valor mínimo para uma bagagem de até 23kg passou da faixa de R$ 60 a R$ 80 para R$ 75 a R$ 100 na compra com antecedência de pelo menos 48 horas do voo, podendo chegar a R$ 140 se comprado com menor antecedência. O aumento deixa a empresa com a bagagem mais cara entre todas as companhias aéreas nacionais.
O novo valor para compra de uma bagagem de até 23 kg após a emissão da passagem e mantendo uma antecedência mínima de 48 horas da viagem agora é de R$ 90 ou R$ 100 para o primeiro volume, dependendo do voo.
Comprando no momento da emissão da passagem, é possível pagar a partir de R$ 75. Também é possível adquirir um volume de até 15 kg entre R$ 55 e R$ 80 com antecedência mínima de 48 horas para a viagem.
O cancelamento de 650 voos em Portugal levou o caos aos aeroportos. Centenas de brasileiros foram impedidos de viajar, além de terem enfrentado outros transtornos. Parte deles chegou a passar horas no aeroporto de Lisboa, o mais afetado, à espera de solução para embarcar, desembarcar ou retirar bagagens.
Os reflexos de uma paralisação de dois dias dos funcionários da empresa Groundforce, que dá apoio em terra às companhias aéreas, ainda eram sentidos na manhã de segunda-feira (19) na capital e no Porto.
Dos 14 voos com origem no Brasil entre o domingo (18) e a manhã de segunda, apenas quatro foram mantidos. No total do fim de semana, dos 1.049 voos previstos, 399 foram mantidos. Voos de turismo seguem proibidos.
A empresa de logística é detida pela Pasogal sociedade de Alfredo Casimiro (50,1%), e pela TAP (49,9%), que enfrenta dificuldades financeiras, teve prejuízo de € 1,2 bilhão em 2020, ano da explosão da pandemia de covid-19, e iniciou uma onda de demissões e reformulação.
Os passageiros sentiram os efeitos ainda no Brasil. Informações desencontradas sobre os voos cancelados chegavam a todo instante por mensagens e e-mails.
Outra reclamação constante dos passageiros afetados pelo cancelamento dos voos diz respeito ao reembolso dos testes de covid-19 exigidos no embarque.
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