Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 21 de fevereiro de 2021
Wellington Roberto, o líder do PL e um dos mais influentes deputados do Centrão, era um grande crítico do governo de Jair Bolsonaro no começo do mandato, em especial no que se refere à articulação política do Palácio do Planalto.
Mas eis que vieram alguns valiosos argumentos e Roberto passou a ser governista “desde criancinha”.
Bruno Roberto, filho do parlamentar, foi nomeado assessor especial do presidente do Banco do Nordeste, onde tem ascendência sobre os pedidos de empréstimos de grandes empresas e investimentos do banco na região.
Deborah Roberto, mulher do deputado, foi nomeada diretora de Saúde Ambiental da Funasa.
Também no Ministério da Saúde, Roberto emplacou Arnaldo Medeiros, na Secretaria de Vigilância em Saúde — foi ele quem, em dezembro, sem saber que o microfone estava ligado, disse que uma repórter era um “porre”. As informações constam na coluna de Guilherme Amado, na revista Época.
Lira e Pacheco
Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco, reafirmaram as votações da agenda econômica e de combate à pandemia.
Eles se reuniram na última semana com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o ministro da Secretaria de Governo, general Ramos, para tratar da pauta econômica e do retorno do auxílio emergencial.
Após a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), especulou-se que as votações no Legislativo pudessem ser atrasadas em razão de uma possível crise política.
Lira afirmou que, mesmo com todos os problemas, as pautas traçadas pelo governo, pela Câmara e pelo Senado estão mantidas.
“Vamos continuar tratar dos assuntos importantes para o Brasil, como as propostas de emenda à Constituição (PECs) que tramitam na Câmara e no Senado, como as vacinas e o combate à pandemia. Todos os outros assuntos são laterais”, disse Lira. “Nossa democracia é caracterizada pela firmeza das instituições”, acrescentou.
Rodrigo Pacheco afirmou que, nesta próxima semana, o Senado vai discutir a PEC Emergencial. Pacheco sinalizou que o relator do texto, senado Márcio Bittar, irá apresentar o relatório nos próximos dias com uma cláusula que vai permitir a implementação do auxílio emergencial.
“Foi mais uma rodada de conversas para o encaminhamento do auxilio e da contrapartida; não como condição para ser aprovado, mas como mais uma sinalização do Senado e da Câmara com a responsabilidade fiscal”, afirmou.