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Mundo Lula conversa com o presidente da Colômbia sobre posição conjunta em relação à Venezuela

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e o presidente Lula. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone, de São Paulo, no começo da noite dessa sexta-feira (23) com o seu colega colombiano Gustavo Petro sobre a situação da Venezuela após a decisão do Tribunal Supremo de Justiça do país de validar a reeleição do presidente Nicolás Maduro.

Lula e Petro acertaram que Brasil e Colômbia vão trabalhar para firmar, nos próximos dias, uma posição comum sobre a situação venezuelana. A expectativa é que os dois países rejeitem a validação do resultado da eleição.

Na última quinta (22), o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano, controlado pelo governo, validou a reeleição de Maduro, em conclusão à perícia técnica solicitada pelo chavista poucos dias após as eleições. O resultado divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) havia sido amplamente contestado pela oposição e parte da comunidade internacional. A decisão não está sujeita a recurso.

O Brasil e a Colômbia não reconheceram o resultado da eleição venezuelana. Os dois países estavam atuando também junto com o México, logo após o pleito. Porém, desde o último dia 14, o governo mexicano decidiu se afastar das discussão com Brasil e Colômbia para que o trio assumisse posições em conjunto.

No dia 16, Lula afirmou que a Venezuela vive um regime autoritário, mas negou que o país possa ser caracterizado como uma ditadura. O presidente disse também que Maduro tentou barrar a ida do assessor especial Celso Amorim para acompanhar o processo eleitoral, mas foi dissuadido após ameaça de Lula em divulgar o assunto.

“E acho que a Venezuela vive um regime muito desagradável. Não acho que é ditadura, é diferente de ditadura, é um governo com viés autoritário, mas não é uma ditadura como conhecemos em vários países do mundo”, afirmou Lula à Rádio Gaúcha, na ocasião.

Convocação

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, informou que convocará para depor o candidato da oposição Edmundo González Urrutia, contra quem está pendente uma investigação criminal após denunciar fraude nas eleições presidenciais de 28 de julho.

“O cidadão Edmundo González Urrutia será intimado por este Ministério Público com base na investigação em curso para que possa prestar declarações sobre a sua autoria (…) da página que usurpou nada mais e nada menos que os poderes que só correspondem ao Poder Eleitoral”, disse o procurador em declarações à imprensa.

Ele se referiu a um site no qual a oposição publicou cópias das atas eleitorais que, segundo eles, comprovam a derrota do presidente Nicolás Maduro.

Saab culpa González Urrutia e a líder da oposição María Corina Machado pelos atos de violência nos protestos que deixaram 27 mortos — dois deles militares —, quase 200 feridos e mais de 2.400 detidos.

“Tem que vir a esta convocação para falar consequente e sucessivamente sobre a sua responsabilidade antes do 28 de julho, durante o 28 de julho e depois do 28 de julho pela sua contumácia, pela sua desobediência às autoridades legitimamente constituídas”, acrescentou o responsável. “Ele vai ter que dar as caras.”

Em 5 de agosto, o Ministério Público anunciou a abertura de uma investigação contra González e Machado por “instigação à insurreição”, entre outros crimes, depois de estes terem pedido às Forças Armadas que cessassem a “repressão” aos protestos e virassem as costas a Maduro, em uma carta aberta nas redes sociais.

González Urrutia não aparece em público desde 30 de julho, quando participou de uma manifestação da oposição. Limita-se a fazer publicações nas redes sociais. Maduro pediu pena de prisão para ele e Machado.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou Maduro reeleito para um terceiro mandato de seis anos (2025-2031), com 52% dos votos. A oposição afirma que González Urrutia venceu com 67% dos votos, segundo cópias das atas que publicou no site, mas que o chavismo afirma serem “forjadas”.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou Maduro reeleito para um terceiro mandato de seis anos (2025-2031), com 52% dos votos. A oposição afirma que González Urrutia venceu com 67% dos votos, segundo cópias das atas que publicou no site, mas que o chavismo afirma serem “forjadas”.

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https://www.osul.com.br/lula-conversa-com-presidente-da-colombia-e-discute-posicao-conjunta-sobre-venezuela/ Lula conversa com o presidente da Colômbia sobre posição conjunta em relação à Venezuela 2024-08-23
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