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Mundo Magnata norte-americano é acusado de abusos em série de meninas

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O milionário Jeffrey Epstein convidava políticos, acadêmicos e diversos famosos para suas casas de luxo. (Foto: Reprodução/Twitter)

Onze anos após permitirem que um acordo secreto livrasse o magnata Jeffrey Epstein de um processo que poderia condená-lo à pena perpétua, procuradores federais dos EUA voltaram ao caso e, desta vez, o colocaram na prisão sob acusação de exploração e tráfico sexual, conspiração e abuso de dezenas de meninas, algumas de apenas 13 anos. O empresário de 66 anos pode pegar 45 anos de prisão. As informações são dos jornais O Estado de S. Paulo e The New York Times e das agências de notícias AP e AFP.

As acusações são de abusos cometidos entre 2002 e 2005 em sua mansão em Manhattan, Nova York. O empresário foi detido no sábado em um aeroporto de New Jersey, EUA, após chegar de uma viagem à França em seu avião particular. Epstein é acusado pelo Ministério Público do distrito sul de Nova York.

Os promotores afirmam que as evidências contra o gerente de fundos de investimentos incluem um “vasto tesouro” de centenas, talvez milhares, de fotografias de jovens mulheres e adolescentes nuas, descobertas em uma busca em sua mansão em Nova York.

Ele depôs ontem em um tribunal em Manhattan diante do juiz Henry Pitman, e se declarou inocente. Seus advogados pediram mais três dias para apresentar sua defesa e preparar um pedido de liberdade sob fiança.

Contudo, o procurador de Nova York, Geoffrey Berman, pediu que Epstein continue preso durante o julgamento, já que a possível sentença, somada à sua idade, “equivale a uma pena de prisão perpétua”. “Por isso, ele teria razões para fugir do país”, alegou Berman.

Ele convidava as meninas para sua mansão, onde tinham relações sexuais, e “em seguida pagava às vítimas centenas de dólares em dinheiro”. “Também pagava mais para algumas de suas vítimas recrutarem outras meninas para serem abusadas”, de acordo com a acusação.

Epstein estava muito consciente de que diversas de suas vítimas eram menores e, não surpreendentemente, algumas das meninas que Epstein teria vitimado eram especialmente vulneráveis à exploração”, disse Berman, em entrevista coletiva.

Epstein, especialista em finanças que tem como amigos o presidente Donald Trump, o ex-presidente Bill Clinton e o príncipe Andrew, filho da rainha Elizabeth II da Inglaterra, já tinha sido declarado culpado de pagar menores para fazerem massagens sexuais nele em sua mansão de Palm Beach.

Mas ele conseguiu evitar ser acusado criminalmente por esses casos ao assinar um acordo em 2008 negociado por seus advogados com o mais alto procurador federal em Miami na época, Alexander Acosta, hoje secretário de Trabalho do governo Trump.

Por esse acordo secreto, ele se declarou culpado de um crime estadual de solicitar prostituição a um menor de idade e passou 13 meses em uma prisão do condado.

Os procuradores não informaram às vítimas que o acordo havia sido feito até que ele fosse aprovado por um juiz, mesmo que a lei federal obrigue que as vítimas sejam informadas sobre as maiores mudanças envolvendo seus acusados. Acosta é agora alvo de uma campanha que exige sua renúncia em razão da pena relativamente menor imposta a Epstein.

Em 2002, Trump disse à revista do The New York Times que Epstein era “um cara magnífico” que conhecia há 15 anos. “É muito divertido estar com ele”, afirmou Trump na época.

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https://www.osul.com.br/magnata-norte-americano-e-acusado-de-abusos-em-serie-de-meninas/ Magnata norte-americano é acusado de abusos em série de meninas 2019-07-09
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