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Viagem e Turismo Maior navio de cruzeiro do mundo faz primeira viagem, mas causa preocupação ambiental

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O gigante Icon of the Seas tem 7 piscinas e cerca de 40 restaurantes. (Foto: Reprodução)

O Icon of the Seas, maior navio de cruzeiro do mundo, fez sua viagem inaugural no sábado (27). Ele zarpou de Miami com capacidade para 8 mil passageiros, em 20 decks, aproveitando a crescente popularidade dos cruzeiros. Grupos ambientalistas demonstraram preocupação de que a embarcação, movida a gás natural liquefeito, vaze metano, que é prejudicial para a atmosfera.

O navio foi construído para funcionar com gás natural liquefeito (GNL), que queima de forma mais limpa do que o combustível marítimo tradicional, mas apresenta maiores riscos para as emissões de metano.

Grupos ambientalistas dizem que o vazamento de metano dos motores do navio é um risco inaceitável para o clima devido aos seus efeitos nocivos a curto prazo. “É um passo na direção errada”, disse Bryan Comer, diretor do Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT), um grupo de reflexão sobre política ambiental.

Bryan Comer estima “que a utilização de GNL como combustível marítimo emite 120% mais gases de efeito estufa ao longo do ciclo de vida do que o diesel marítimo”.

Em termos de efeitos de aquecimento, o metano é 80 vezes pior em 20 anos do que o dióxido de carbono, tornando a redução dessas emissões fundamental para conter o aquecimento da temperatura global.

A polêmica

O ICCT publicou um relatório que aponta que as emissões de metano dos navios movidos a GNL são superiores às propostas pela regulamentação atual.

Embora o GNL queime de forma mais limpa do que os combustíveis navais tradicionais, como o óleo combustível, existe o risco de que algum gás escape, causando vazamento de metano para a atmosfera.

O metano na atmosfera é um poderoso gás de efeito estufa, que retém 80 vezes mais calor do que o dióxido de carbono ao longo de 20 anos. A redução destas emissões é considerada crucial para conter o aquecimento global.

Um porta-voz da Royal Caribbean disse que o Icon of the Seas é 24% mais eficiente em termos energéticos do que o exigido pela Organização Marítima Internacional para os navios modernos.

A empresa diz que planeja introduzir um navio com emissões líquidas zero até 2035.

Viagem inaugural

O Icon of the Seas custou US$ 2 bilhões para ser construído. Ele foi fabricado em Turku, na Finlândia, e registrado com bandeira das Bahamas. A embarcação conta com sete piscinas, seis tobogãs e mais de 40 restaurantes, bares e lounges.

A indústria de cruzeiros é um dos setores do turismo que mais cresce, com os jovens em particular interessados nesta modalidade de férias, de acordo com a entidade comercial Cruise Lines International Association.

O setor contribuiu com US$ 75 bilhões para a economia global em 2021, segundo relatório.

Os ingressos para a viagem inaugural variam de US$ 1.723 a US$ 2.639 por pessoa (de R$ 8,473 a R$ 12,978), de acordo com o site da Royal Caribbean. Um cruzeiro na alta temporada, perto do Natal, custará US$ 5.124 (R$ 25,198) por pessoa. O navio fará escala em Saint Kitts e Nevis e Charlotte Amalie, nas Ilhas Virgens dos EUA.

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