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Rio Grande do Sul Maioria dos imigrantes que moram no Rio Grande do Sul são haitianos, venezuelanos e uruguaios

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Porto Alegre é a cidade gaúcha que mais recebe imigrantes

Foto: Eduardo Beleske/PMPA
Capital é a cidade gaúcha que mais acolhe cidadãos estrangeiros. (Foto: Eduardo Beleske/PMPA)

A maioria dos imigrantes que moram no Rio Grande do Sul são homens jovens do Haiti, da Venezuela e do Uruguai. Eles se concentram na Região Metropolitana de Porto Alegre e em municípios maiores do Interior do Estado, conforme um estudo divulgado nesta sexta-feira (25) pelo governo gaúcho.

A partir de dados do Sismigra (Sistema de Registro Nacional Migratório), da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e do Cadastro Único, o Departamento de Economia e Estatística (DEE) produziu um perfil dos imigrantes do Estado e constatou uma alta significativa nos registros desde 2018.

O estudo mostra ainda que pretos e pardos estão mais presentes entre os imigrantes na comparação ao total da população gaúcha, e os salários mais altos são pagos aos brancos do sexo masculino, em comparação com os demais.

Em números totais, a base de dados do Sismigra indica que, entre 2018 e 2020, o RS contou com 29.357 registros de imigrantes, enquanto a Rais apontou em 2019 para 16.987 imigrantes, e o Cadastro Único, com dados de janeiro de 2021, mostra 19.007 registros.

As informações do Sismigra apontam o aumento relevante na entrada de imigrantes a partir de 2018, ano em que 10.657 pessoas buscaram o registro, número que subiu para 10.931 em 2019 e caiu para 2.860 em 2020, em função da pandemia.

De acordo com a pesquisadora Daiane Menezes, responsável pelo estudo, cada banco de dados aborda um recorte diferente dessa população. “Nenhuma dessas bases tem informação suficiente para cobrir todos os imigrantes que vieram a residir no Estado nos últimos anos, porém, a soma de todas elas pode permitir uma ideia aproximada da situação dessas pessoas”, explicou.

Homens são maioria (61,1%) dos imigrantes registrados no Sismigra entre 2018 e 2020, contra 38,9% das mulheres nessa base de dados. Na Rais, que destaca as informações sobre emprego formal, os homens eram responsáveis por 67,8% dos registros contra 32,3% das mulheres.

No Cadastro Único, que prioriza as mulheres chefes de família em função do Programa Bolsa Família, a proporção se inverte (54,4% mulheres e 45,6% homens). Quanto à idade, a faixa etária entre 25 e 39 anos é a mais significativa nas três bases de dados (41% no Sismigra, 31% no Cadastro Único e 56% na Rais).

Países e municípios de residência

No que se refere à população em situação de maior vulnerabilidade, Haiti e Venezuela lideram o ranking das nações de origem (26,8% e 25,6%, respectivamente). No Sismigra, o Uruguai é a nação mais destacada (29,3%), seguida do Haiti (26,7%), enquanto na Rais os haitianos também estão à frente (45,3%), com os uruguaios (12,1%) e venezuelanos (7,9%) na sequência.

Dentre os municípios que mais receberam imigrantes nos últimos anos, Porto Alegre lidera nas três bases de dados. Canoas, Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Santana do Livramento também têm destaque nos rankings.

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