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Por Redação O Sul | 7 de junho de 2016
O presidente interino Michel Temer parece ter dado um duro golpe na presidenta afastada Dilma Rousseff. Por meio de um parecer técnico, ele restringiu o deslocamento aéreo da petista com aviões da FAB (Força Aérea Brasileira).
O documento elaborado pela Casa Civil limita as viagens de Dilma que vinha utilizando aviões da FAB em todo o território nacional e permite apenas o translado da presidente de Brasília para a capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, cidade onde vivem os familiares da mesma.
A presidenta afastada se mostrou inconformada com a ação de Temer de restringir suas viagens e criticou a decisão publicamente no evento de lançamento do livro “Resistência ao Golpe de 2016”, ao qual esteve presente.
Dilma afirmou que a ação de Temer, cujo único intuito foi o de proibir suas viagens, é ilegítima. Ela classificou a medida como de extrema gravidade, dizendo que se trata de um verdadeiro escândalo impedir que uma presidente da república se desloque para outras capitais, citando Rio de Janeiro, Belém e Fortaleza.
Segundo ela, seu deslocamento em viagens não pode ser comparador ao de uma pessoa comum devido à necessidade permanente de escolta. Ela afirmou que uma presidente sempre tem que estar cercada por uma equipe de seguranças que garantam a sua integridade, pois quem está se deslocando é um chefe de estado e que essa proteção está descrita na Constituição Federal.
Na justificativa, a Aeronáutica diz que se for da concordância da presidenta afastada, Dilma poderia receber passagens para fazer a viagem em voos regulares para Campinas – voos comerciais.