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Brasil Ministério da Saúde prevê começar a vacinar professores até 15 de junho

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Mais de 22% dos brasileiros tomaram a segunda dose ou a dose única de vacinas contra a Covid e estão imunizados contra a doença. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Otávio Moreira da Cruz, anunciou que a pasta deve assegurar vacinas para iniciar a imunização dos profissionais da educação contra o coronavírus até o dia 15 de junho.

“Eu queria deixar claro que, de fato, os professores são importantes, estão priorizados no Plano Nacional de Imunização (PNI), e o compromisso do governo federal é antecipar o quanto antes os imunizantes para que a gente tão logo chegue a eles”, declarou Cruz, em sessão de debates temáticos no Senado Federal.

“Hoje estamos nas comorbidades. Avançando mais um ou dois grupos, já chegaremos aos professores, e a nossa expectativa é pelo menos na primeira quinzena de junho seja levada a primeira dose para categoria tão importante ao país”, acrescentou.

O debate sobre uma estratégia nacional para o retorno seguro às aulas presenciais foi sugerido pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN). Na ocasião, senadores, deputados e especialistas cobraram a prioridade de vacinação para professores como meio de garantir o retorno seguro à sala de aula.

“Não vamos reabrir as escolas cartorialmente, ignorando o vírus que continua a matar. Além disso, é preciso definir com muito cuidado as medidas e condições necessárias para a reabertura das escolas”, disse Prates.

Presidente da Comissão de Educação da Câmara, deputada Professora Dorinha (DEM-TO), destacou que as pessoas, ao defender o retorno às aulas presenciais focam nas crianças, mas esquecem de todo o resto que envolve uma escola funcionando.

A representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Andréia Pereira da Silva, criticou o teor do Projeto de Lei (PL) 5.595/20, já aprovado na Câmara dos Deputados, que inclui o ensino entre os serviços essenciais e impede a suspensão de aulas durante a pandemia.

“Educação é um direito constitucional, e não um serviço essencial, no entendimento da Undime”, afirmou Andréia. “Eu gostaria de colocar aqui que a Undime não é contra a volta às aulas, mas vê a necessidade, no momento de uma volta segura”, acrescentou.

Especialistas em saúde e educação defenderam o retorno imediato às aulas presenciais. Para Florence Bauer, representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), crianças e adolescentes “são as vítimas ocultas desta pandemia”. Ela defende a reabertura de forma segura e adaptada à realidade epidemiológica de cada local, com uso de máscaras, distanciamento e turmas híbridas.

“Enquanto antes da pandemia havia 1,1 milhão de adolescentes fora da escola, com a pandemia é 1,5 milhão de não matriculados e 3,7 milhões que perderam o vínculo com a escola. Isso nos leva a mais de 5 milhões de crianças e adolescentes. Quase 14% dessa população em idade escolar desvinculada da educação. Isso nos leva a um cenário de 20 anos atrás”, destacou.

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