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Economia Ministro da Fazenda diz que a manutenção da Selic é “preocupante”, mas “vamos perseverar no diálogo com o Banco Central”

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Ainda sobre a decisão do Copom, ministro disse que “jamais” vai exercer pressão política sobre o Banco Central a fim de influenciar suas decisões

Foto: Rovena Rosa/Agencia Brasil
(Foto: Rovena Rosa/Agencia Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em evento nesta quinta-feira (04) ver com “preocupação” a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) de manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano. O petista destacou, porém, que vai “perseverar no diálogo” com a instituição.

“Eu fiquei bastante preocupado com a decisão do nosso Copom, de manter a maior taxa de juros do mundo, em uma economia que tem hoje uma das menores taxas de inflação. Mas ainda assim vamos perseverar em harmonizar com a questão monetária, perseverar no diálogo com o Banco Central”.

Haddad falou em reunião do CDESS (Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável), o chamado “conselhão”. Ainda sobre a decisão do Copom, ele disse que “jamais” vai exercer pressão política sobre o Banco Central a fim de influenciar suas decisões.

“Da minha parte, jamais vai haver qualquer tipo de pressão política, no sentido pejorativo do termo, sobre um órgão público que tem a mesma legitimidade que eu tenho ao ser designado pelo presidente. Temos total clareza sobre isso, mas é um tema [taxa de juros] que, sim, importa para a política fiscal”, afirmou.

Essa foi a sexta vez seguida em que o BC decidiu pela manutenção da taxa. Assim, o patamar de juros continua no maior nível desde dezembro de 2016.

Fiscal depende dos Poderes

O petista ainda falou sobre a nova regra fiscal — que deve ser votada na Câmara dos Deputados na segunda quinzena de maio, de acordo com o próprio ministro. Ao comentar a medida, o ministro destacou a necessidade de o governo aprovar a medida, mas destacou que alcançar metas fiscais também depende da colaboração do Congresso Nacional e do Judiciário.

“Trouxemos a ideia de uma nova regra fiscal, que desse um horizonte de planejamento, permitindo que as desonerações que foram feitas ao longo dos últimos sete anos fossem revistas, para o bem das finanças públicas. Mas a tarefa não é só nossa, dependemos do Congresso e da sensibilidade do Judiciário para alcançar essa meta”, completou.

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