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Política Ministro do Meio Ambiente diz que a pecuária pode conter incêndios no Pantanal

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Salles participou de audiência pública virtual realizada pelo Senado

Foto: Divulgação
Salles participou de audiência pública virtual realizada pelo Senado. (Foto: Divulgação)

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, endossou, nesta terça-feira (13), o argumento de que a criação de gado no Pantanal é uma forma eficaz de diminuir as queimadas no bioma.

Salles afirmou que, ao se alimentarem, os animais ajudam a reduzir o estoque de matéria orgânica disponível no solo, eliminando parte do material capaz de propagar eventuais focos de incêndio durante a época da seca.

“Ouvimos de várias fontes diferentes a necessidade de termos um reconhecimento do papel da criação de gado no Pantanal, uma vez que ela também contribui para diminuir o que há de matéria orgânica [combustível]”, disse Salles ao participar de audiência pública virtual realizada pela comissão temporária externa do Senado para acompanhar as ações de combate ao fogo na região.

Os incêndios destruíram quase 4 milhões de hectares de vegetação pantaneira em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Cada hectare corresponde, aproximadamente, às medidas de um campo de futebol oficial.

Segundo o ministro, a proporção que os incêndios florestais ganharam neste ano, no Pantanal e em outros biomas, se deve a uma soma de fatores, como o volume reduzido de chuvas prévias, as temperaturas elevadas e o clima seco. Porém, ao falar sobre a atual situação no Pantanal, Salles criticou a proibição do uso do fogo controlado, o chamado “fogo frio”, para “limpar” as propriedades agrícolas e, assim, tentar evitar que os incêndios se propaguem.

“Foram criadas áreas onde não há pecuária, nem o manejo do fogo frio. Com isso, o volume de massa [orgânica] aumenta inexoravelmente. E quando ela queima, o volume de fogo é de grandes proporções, conforme estamos vendo este ano”, disse o ministro, enfatizando que produtores rurais sempre se valeram da presença do gado e do uso controlado do fogo para limpar suas terras e, assim, minimizar os riscos de incêndios.

“É preciso seguir com a política de uso preventivo do fogo, um instrumento importante de combate às queimadas que diminui o volume de massa orgânica armazenada. Feito no momento e da forma adequada, ele contribui, sim, para diminuir a proporção dos incêndios”, pontuou.

Salles também defendeu o uso de produtos químicos, os chamados retardantes de chamas, no combate ao fogo.

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