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Porto Alegre Morte de atleta da base do São José: acusados recebem sentenças de até 83 anos de prisão

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Sampaio foi baleado em 2019 quando voltava de carona para casa após festa na Cidade Baixa. (Foto: Divulgação/MP-RS)

Em sessão encerrada nessa quinta-feira (21) após 17 horas no Foro Central de Porto Alegre, um júri popular condenou à prisão os três homens acusados pela morte do jogador Wesley Sampaio Soares, 19 anos, da equipe de futebol Sub-20 do Esporte Clube São José. As sentenças vão de 52 a 83 anos de cadeia, por homicídio, tentativa de homicídio, roubo, receptação e porte ilegal de arma-de-fogo.

Identificados e capturados logo após o ataque, os réus continuarão recolhidos ao sistema prisional. Mas ainda cabe recurso às suas defesas contra as condenações.

O crime foi cometido na madrugada de 21 de junho de 2019 em um trecho da avenida Carlos Barbosa, próximo às ruínas do Estádio Olímpico (bairro Medianeira), e também vitimou a namorada do atleta, uma adolescente de 16 anos. De acordo com o processo, tratou-se de um atentado relacionado ao tráfico de drogas.

Ao menos três homens a bordo de um carro roubado efetuaram vários tiros contra um desafeto que conduzia o seu carro com o casal e dois amigos, rumo ao bairro Restinga (Zona Sul), após uma festa na Cidade Baixa. Os projéteis acertaram as vítimas pelas costas.

O atleta e a garota não tinham envolvimento com atividades criminosas, mas ao pegarem carona para casa acabaram “no lugar e hora errados”, como diz o jargão. As outras três pessoas sobreviveram. Outra versão indica que o alvo dos disparos estava, na verdade, trabalhando na ocasião como motorista de aplicativo.

Trajetória

Conhecido como “Sampaio” no clube, Wesley era lateral-direito e atuava no clube desde a categoria Sub-12. Ele morava com dois irmãos mais novos e o dinheiro que recebia como jogador de base ajudava a cobrir despesas também da mãe e dos avós maternos.

“Ele se dividiu durante boa parte de sua vida entre a Restinga, onde morava, e o bairro Passo d’Areia, onde treinava”, detalha o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS). “No dia do sepultamento, vários pessoas foram ao cemitério vestindo a camisa do São José.”

“Esses dois jovens foram mortos simplesmente porque estavam dentro de um carro, em uma carona. Eram duas pessoas sem qualquer envolvimento criminal e com suas vidas estruturadas. O crime deixou não só essas vítimas, mas todas as pessoas que as rodeiam com uma dor lastimável, uma dor enorme”, declarou a promotora de Justiça Lúcia Helena Callegari.

(Marcello Campos)

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