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Por Redação O Sul | 17 de agosto de 2016
O desemprego subiu em todas as regiões brasileiras no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2015, segundo dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua) divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Entre a população desocupada do País, o percentual de mulheres foi superior ao de homens. No segundo trimestre de 2016, elas representavam 50,9% dos desocupados no Brasil. Apenas na Região Nordeste o percentual de mulheres na população desocupada (48,4%) foi inferior ao de homens. Já a maior participação das mulheres dentre os desocupados foi observada na Região Centro-Oeste (54,8%).
O grupo de 14 a 17 anos de idade representava 9,5% das pessoas desocupadas e os jovens de 18 a 24 anos eram 32,5% no Brasil. Os adultos de 25 a 39 anos de idade (35,0%) representavam a maior parcela entre os desocupados.
No segundo trimestre de 2016, 52,0% das pessoas desocupadas tinham concluído pelo menos o ensino médio. Cerca de 25,0% não tinham concluído o ensino fundamental. Aquelas com nível superior completo representavam 8,9%. Estes resultados não se alteraram significativamente ao longo da série histórica disponível.
Mulheres representam 65,9% da população fora da força de trabalho
No segundo trimestre de 2016, 38,4% das pessoas em idade de trabalhar estavam fora da força de trabalho (não trabalhavam nem procuravam trabalho), segundo o IBGE. A Região Nordeste foi a que apresentou a maior parcela de pessoas fora da força de trabalho, 44,0%. As regiões Sul (35,7%) e Centro-Oeste (34,5%) tiveram os menores percentuais.
A população fora da força de trabalho era composta em sua maioria por mulheres, que, no segundo trimestre de 2016, representavam 65,9% desse contingente. Todas as regiões apresentaram comportamento similar.
Cerca de 36,0% da população fora da força de trabalho era composta por idosos (pessoas com 60 anos ou mais de idade). Jovens com menos de 25 anos de idade somavam 28,2% e os adultos, com idade de 25 a 59 anos, representavam 35,8%.
Em relação ao nível de instrução, mais da metade da população fora da força não tinha concluído o ensino fundamental (53,6%) e pouco mais de um quarto tinha concluído pelo menos o ensino médio (26,0%).