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Geral Municipários decidem manter a greve e prefeito suspende negociações

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Em assembleia nesta quinta, municipários de Porto Alegre decidiram pela continuidade da greve. (foto: Simpa/divulgação)

Reunidos em assembleia geral nesta quinta-feira (23), os municipários de Porto Alegre deliberaram pela continuidade da greve, iniciada no dia 14 de junho. O resultado da reunião de negociação, realizada na quarta (22), com o vice-prefeito, Sebastião Melo, não contemplou a reivindicação da categoria, que já havia apresentado contraposta reivindicando o aumento do percentual retroativo a maio (mês da data-base), e, também, que as parcelas fossem pagas dentro do período da atual gestão.

Após as deliberações, os trabalhadores saíram em caminhada até o Paço Municipal, para informar o governo os resultados da assembleia. Uma nova assembleia geral está convocada para o dia 28 de junho, às 14h, no Centro de Eventos do Parque Harmonia.

Em entrevista coletiva nesta quinta, o prefeito José Fortunati, acompanhado do vice-prefeito Sebastião Melo, lamentou a decisão dos servidores municipais. Ele anunciou que as negociações para o fim da greve estão suspensas e voltam à estaca zero, confirmando a retirada das três propostas alternativas.

“Infelizmente, depois de uma negociação exaustiva, fomos surpreendidos pela radicalização de uma minoria, que acabou resultando na manutenção do movimento, por uma escassa margem. É uma pena, pois os maiores prejudicados são os próprios servidores e a população em geral”, afirmou o prefeito. “Menos mal que a maioria dos servidores está cumprindo plenamente com suas funções e trabalhando normalmente”, acrescentou.

Segundo Fortunati, as propostas, criadas em conjunto com o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), estavam dentro do limite de responsabilidade, embora sem afastar o risco de dificuldades para o pagamento em dia da folha. Essa informação, conforme o prefeito, foi repassada desde a primeira das 14 reuniões realizadas, desde o mês de fevereiro, com o comando do sindicato. “Foram rejeitadas por pouco mais de 500 grevistas, sendo que contamos com mais de 22 mil servidores na ativa”, justificou Fortunati.

Foram três os cenários apresentados (de comum acordo com o comando de greve) e rejeitados na assembleia. No primeiro, a prefeitura pagaria 1%, retroativo a maio, e mais 8,2%, em dezembro. No segundo, 1% retroativo a maio, 2% em outubro, 4% em dezembro e 2% em janeiro. No terceiro, seriam 1,2%, já em maio, 2% em outubro, 4,2% em dezembro e 1,6% em janeiro de 2017. Ainda foi oferecida a reposição da inflação sobre o vale-alimentação, de forma imediata.

Crise – O prefeito destacou, ainda, a queda na arrecadação do município, com menos 8,8% no Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e 4,9% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), entre outras receitas. No total, nos últimos 12 meses, são R$ 108 milhões de reais a menos nos cofres da prefeitura. “Sem contar a queda histórica de arrecadação do Governo Federal, conforme dados apresentados pelo próprio ministro da Fazenda, no início da semana”, acrescentou.

Medidas Anunciadas

– Manutenção do corte no ponto dos grevistas, que terão dias parados descontados. A folha do mês de junho já rodou com cortes;
– Utilizar o Interdito proibitório judicial que antecipa o impedimento para que não sejam trancados e bloqueados os acessos aos prédios públicos.

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https://www.osul.com.br/municiparios-decidem-manter-a-greve-e-prefeito-suspende-negociacoes/ Municipários decidem manter a greve e prefeito suspende negociações 2016-06-23
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