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Colunistas Nadando contra a correnteza

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Em julho do ano passado, o governo anunciou aumento na tributação sobre combustíveis, uma de muitas medidas visando equilibrar as contas públicas. De acordo com dados da Fecombustíveis de dezembro de 2017, o peso dos impostos por litro na gasolina é de 44%; no diesel, de 29%; e no etanol, de 24% (http://www.fecombustiveis.org.br/revendedor/tributacao). Assim, ciclicamente, os elevados preços desses produtos geram uma onda de reclamação por parte dos consumidores.

E se você pudesse optar por economizar no preço por litro, você assim optaria? Qualquer que seja sua resposta, não nos é permitido esse poder de escolha. Sancionada em 12 de janeiro de 2000, a Lei nº 9.956 proíbe o funcionamento de bombas de autosserviço nos postos de abastecimento de combustíveis. O descumprimento da lei implica em multa e, na terceira ocorrência, ocasiona o fechamento do posto.

E se você tivesse a opção de contratar ou não esse serviço? Em países como a Itália, é dada a opção para o consumidor escolher como quer abastecer o veículo. Desse modo, você pode optar pelo “self-service”, no qual você mesmo abastece o seu carro, ou pelo “servito”, em que o frentista abastece para você. Entre uma opção e outra, existe uma diferença de preço que pode chegar até a 50 centavos por litro.

A justificativa da criação e manutenção dessa lei é a proteção de empregos. Todavia, se o governo possui o papel do preservar empregos, seguem algumas sugestões: proibir o uso de cancelas automáticas em pedágios, proibir caixas sem atendente e empacotador em supermercados ou ainda não permitir qualquer tipo de caixas eletrônico bancário. Melhor ainda, que tal se voltássemos à era da iluminação pública com lamparinas a querosene? Com certeza geraríamos muitos empregos.

Assim como essas tecnologias citadas, inúmeras outras foram criadas e estão sendo criadas para facilitar a vida de todos, e é simplesmente loucura lutarmos contra a revolução tecnológica. A revolução tecnológica não vai parar! Devemos aproveitar ao máximo seus benefícios.

Bárbara Veit, empresária e associada do IEE

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https://www.osul.com.br/nadando-contra-correnteza/ Nadando contra a correnteza 2018-01-06
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