Quinta-feira, 16 de maio de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
12°
Light Rain

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Armando Burd Não dá mais para adiar

Compartilhe esta notícia:

O presidente interino da Câmara, André Fufuca, queria começar a votar, ontem, o que chamam de reforma política. (Foto: Lula Marques/Agência PT)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O presidente interino da Câmara, André Fufuca, queria começar a votar, ontem, o que chamam de reforma política. Deputado de primeiro mandato, não conhece ainda o ritmo das segundas-feiras em Brasília.

Ficaram para hoje as decisões sobre o fim das coligações nas eleições proporcionais, mais a criação da cláusula de desempenho para acesso a recursos do Fundo Partidário e ao horário gratuito de rádio e TV. Trata-se de uma mudança eleitoral. Necessária, mas insuficiente para a verdadeira reforma que o País espera há muito tempo.

FICAM ENROLADOS

Para tirar o sono dos irmãos Joesley e Wesley Batista, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, anunciou ontem que vai abrir investigação sobre indícios de omissão de informações de práticas de crimes no acordo de delação premiada. Dependendo do resultado, os benefícios poderão ser cancelados, abrindo-se a chance de os mega-empresários conhecerem o sol nascendo quadrado.

TROCA DE COMANDO

O deputado federal José Stédile foi eleito presidente estadual do PSB, obtendo 454 votos. Avaliações dos eleitores sobre Beto Albuquerque que não passou de 287 votos: 1) ele está mais voltado para o cenário nacional; 2) exerceu o poder por muito tempo; 3) estimulou a disputa do “nós contra eles” dentro do partido.

FALTA TRANSPARÊNCIA

As renúncias fiscais da União, este ano, chegarão a 284 bilhões de reais. Não é possível que continuem encobertas. Deveria haver, no mínimo, a divulgação mensal de números e beneficiados. Só reclamar do déficit é uma saída fácil demais para o governo.

AOS AVENTUREIROS

Na próxima campanha eleitoral, os candidatos precisarão responder à pergunta: até quando teremos governos que arrancam dinheiro dos contribuintes e não oferecem de volta o que a população precisa?

Os que não estiverem habilitados farão um favor se ficarem recolhidos em casa, sem abusar da paciência da plateia com campanhas pífias.

PARA AUMENTAR A FISCALIZAÇÃO

É lento e muitas vezes tardio o controle do Tribunal de Contas da União sobre os quase 10 bilhões de reais gastos pela Câmara dos Deputados e pelo Senado a cada ano. A fiscalização só será forte quando surgir uma comissão específica de representantes da sociedade civil. É quem paga os excessos.

TEMPO PERDIDO

O senador Renan Calheiros quer vitrine e propõe CPI para revelar os que ganham acima do teto no serviço público. Nem precisa: com a Lei da Transparência, que ele deve desconhecer, está tudo à disposição. O Parlamento, que é uma instituição também voltada à fiscalização, deve responder com clareza: qual o motivo para o limite não ser obedecido?

TROCA

Centro é o nome preferido para substituir Democratas, que já se chamou Partido da Frente Liberal.

PARA DUVIDAR

O samba-choro, sucesso de 1952 e interpretado por César de Alencar, está sendo relembrado agora pelos que dizem que haverá uma reforma política. O cantor fazia afirmações e perguntava: “Há sinceridade nisso?”. O coro respondia: “Não há, não há.” A coqueluche foi tanta que, na mesma década, tornou-se peça do teatro de revista, percorrendo o país. O público lotava plateias para repetir o refrão.

HÁ 75 ANOS

A 5 de setembro de 1942, neste mesmo dia, o Ministério da Justiça e Negócios Interiores proibiu a venda de rádios receptores e transmissores em todo o país. A medida de contra-espionagem, durante a Segunda Guerra Mundial, incluía o levantamento dos estoques de aparelhos no Estado em três dias. Policiais foram postos à disposição para a tarefa.

EM MEIO AO TIROTEIO

Um dos filmes mais requisitados nos canais pagos, pelos que acompanham a política, é Um Instante de Inocência. Buscam na tela o que não encontram mais na vida real.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Armando Burd

Vereador defende cotas em concurso público, para ex-detentos
Conexões de Dilma
https://www.osul.com.br/nao-da-mais-para-adiar-2/ Não dá mais para adiar 2017-09-05
Deixe seu comentário
Pode te interessar