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Mundo Nicolás Maduro expulsa militares que reconheceram Juan Guaidó como presidente da Venezuela

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Nicolás Maduro no Palácio de Miraflores, em Caracas. (Foto: Reprodução/Twitter)

O regime de Nicolás Maduro na Venezuela expulsou 13 oficiais das Forças Armadas, incluindo dois generais da reserva, que reconheceram o opositor Juan Guaidó como presidente interino do país.

Entre os expulsos, está o general Hugo Carvajal, que dirigiu os serviços de Inteligência militar no governo de Hugo Chávez (1999-2013). O regime também expulsou o general Carlos Rotondaro, ex-ministro da Saúde.

Carvajal foi acusado de “atos de traição à pátria”, segundo o Diário Oficial de 20 de março, pelas recentes declarações conclamando os militares a se rebelar contra Maduro. O militar culpa o líder chavista pelo que chama de “desastrosa realidade” da Venezuela.

Trata-se de uma medida de “exemplo”, “disciplinar”, cujas consequências a Justiça estabelecerá, destaca o decreto. Carvajal exerceu funções no governo chavista até 2017.

Militares formam base de apoio a Maduro

O alto comando militar manifesta com frequência “lealdade incondicional” ao regime de Nicolás Maduro. Ao fazer isso, as Forças Armadas ignoram os apelos de Guaidó e dos Estados Unidos, que prometem anistia e fim das sanções impostas aos desertores – Carvajal e Rotondaro estão nesse rol.

Em fevereiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a exigir que os militares deixem o apoio ao regime chavista. Caso contrário, ameaçou o republicano, eles podem “perder tudo”.

O decreto de expulsão publicado pelo regime de Maduro afirma que os oficiais expulsos “pretendiam, mediante atos hostis, violentos e o desconhecimento das autoridades legalmente constituídas, mudar a forma republicana da Nação”.

Os militares têm amplo poder político e econômico no governo chavista, dirigindo ministérios estratégicos como Defesa, Interior, Agricultura, Alimentação e a chefia da estatal do petróleo PDVSA.

Imunidade suspensa

A Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, ligada ao governo de Nicolás Maduro, aprovou recentemente a suspensão da imunidade parlamentar de Juan Guaidó, autodeclarado presidente do país e presidente da Assembleia Nacional, que é de oposição. O pedido para a suspensão foi encaminhado pelo TSJ (Tribunal Supremo de Justiça).

O presidente da Suprema Corte, Maikel Moreno, argumentou que Guaidó violou as medidas cautelares impostas contra ele, como a proibição de deixar a Venezuela. O autodeclarado presidente viajou para o Brasil, Paraguai, Argentina e Equador em fevereiro.

O presidente da ANC (Assembleia Nacional Constituinte) da Venezuela, Diosdado Cabello, disse que a suspensão da imunidade parlamentar de Guaidó é uma demonstração de justiça.

Além do fim da imunidade, Guaidó é investigado pelo Ministério Público da Venezuela, ligado a Maduro, por desrespeito à Constituição e às autoridades públicas ao autodeclarar-se presidente da República.

Guaidó está ainda proibido de exercer cargos públicos por 15 anos. Segundo a Controladoria da Venezuela, ele não forneceu informações sobre suas despesas e condições financeiras no período em que viajou para o exterior.

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https://www.osul.com.br/nicolas-maduro-expulsou-militares-que-reconheceram-juan-guaido-como-presidente-da-venezuela/ Nicolás Maduro expulsa militares que reconheceram Juan Guaidó como presidente da Venezuela 2019-04-06
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