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Economia Novo ministro da Previdência declarou guardar em casa quase meio milhão de reais em dinheiro vivo

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O ex-parlamentar foi escolhido na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para substituir Carlos Lupi no comando da pasta. (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O novo ministro da Previdência, Wolney Queiroz, declarou à Justiça Eleitoral guardar R$ 431 mil em espécie em casa na última vez em que disputou uma eleição, em 2022. Na época, ele tentou se reeleger deputado federal, cargo que ocupou por cinco mandatos, mas não conseguiu. O ex-parlamentar foi escolhido na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para substituir Carlos Lupi no comando da pasta, em meio a suspeitas de desvios de aposentadorias de beneficiários do INSS.

Guardar altas quantias em espécie não é ilegal, mas é um sinal de alerta para órgãos de controle. Em 2021, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou um projeto que proíbe transações com dinheiro em espécie, dentre elas operações acima de R$ 10 mil e posse acima de R$ 300 mil. O objetivo é coibir lavagem de dinheiro. O projeto, no entanto, não avançou e segue em tramitação na Casa. Procurado, Wolney não respondeu o motivo pelo qual mantinha o dinheiro em casa.

O ex-deputado também declarou, dentre outros bens, participação em três empresas e um apartamento de R$ 596,4 mil em Caruaru, interior de Pernambuco. Em comparação com a declaração ao TSE em 2018, o seu patrimônio caiu de R$ 2,2 milhões para R$ 1,7 milhão. Já em 2006, ele declarou um patrimônio de R$ 355,9 mil.

Antes de virar ministro, Wolney era o secretário-executivo do ministério. Sua indicação para o posto é atribuído a Lupi, que embora não seja citado nas investigações, saiu desgastado diante das revelações que já sabia das irregularidades envolvendo os descontos indevidos de entidades sindicais nas aposentadorias do INSS.

Em entrevista ao jornal O Globo, Lupi admitiu que soube de alertas sobre fraudes e pensões. Apesar disso, não tomou providências que pudessem cessar os descontos. Ele também foi o responsável pela indicação do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, demitido após virar algo da investigação da Polícia Federal.

Em publicação nas redes sociais, Lupi disse que tomou a decisão “com a certeza de que meu nome não foi citado em nenhum momento nas investigações em curso”.

“Faço questão de destacar que todas as apurações foram apoiadas, desde o início, por todas as áreas da Previdência, por mim e pelos órgãos de controle do governo Lula”, disse. As informações são do jornal O Globo.

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