Terça-feira, 08 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 24 de maio de 2020
Óbitos confirmados são de Caçapava, Canela, Passo Fundo e Porto Alegre.
Foto: DivulgaçãoSubiu para 180 o número de óbitos por coronavírus o Rio Grande do Sul, segundo informação da Secretaria Estadual da Saúde neste domingo (24). São quatro vítimas a mais do que o número registrado neste sábado (23), 176.
O Rio Grande do Sul registrou neste domingo 137 novos casos da #COVID19.
Nas últimas 24 horas foram confirmados 4 óbitos pelo novo #coronavirus.
Total de casos confirmados: 6.470
Óbitos: 180O número estimado de pacientes curados no RS é de 4.597 (71% dos casos). pic.twitter.com/GxiPLZQ6pm
— Secretaria da Saúde (@SES_RS) May 24, 2020
Os registros vieram de Caçapava do Sul (mulher, 58 anos), Canela (mulher, 51 anos), Passo Fundo (mulher, 70 anos) e Porto Alegre (homem, 74 anos).
Já quanto aos infectados, são 137 novos casos acrescidos ao levantamento. Ao todo, já são 6470 doentes pelo vírus, que já está em 257 cidades gaúchas, mais da metade do Estado.
Conforme a Secretaria, dos infectados, 4597 pessoas estão curadas, o que corresponde a 71%. Outros 1693 ou 26,2%, estão em tratamento.
Com 180 mortes, a taxa de mortalidade da doença no Rio Grande do Sul é de 2,8%.
Porto Alegre registra o 28º óbito
De acordo com informações da Prefeitura de Porto Alegre, o município confirmou o 28° óbito por coronavírus. Trata-se de um homem de 74 anos, que estava internado na UTI do Hospital Ernesto Dornelles. O paciente faleceu no sábado (23), mas o fato só foi comunicado neste domingo (24). O paciente era hipertenso e diabético; ele havia testado positivo para covid-19 após exame coletado no último dia 14.
Terceira rodada do distanciamento controlado
A terceira atualização do Distanciamento Controlado manteve a maior parte do território gaúcho com risco epidemiológico médio para o novo coronavírus: 12 de um total de 20 regiões foram classificadas com a bandeira laranja no levantamento realizado e divulgado no sábado (23). Na rodada anterior, eram 15 nesta situação.
A principal mudança ocorre em três regiões que estavam com cor laranja e tiveram nível de restrição reduzido. Uruguaiana, Capão da Canoa e Santa Cruz do Sul recebem a bandeira amarela. Assim, o Estado passa a ter oito regiões com risco baixo.
O RS permanece sem bandeira vermelha (risco alto) ou preta (risco altíssimo). Para consultar o mapa com a cor de cada cidade, acesse o site https://distanciamentocontrolado.rs.gov.br.
As novas bandeiras e os respectivos protocolos que regram o funcionamento (ou não) de mais de cem atividades econômicas são válidas a partir de segunda-feira (25) até o domingo seguinte (31).
A mudança anunciada durante a semana pelo governador Eduardo Leite no cálculo do Distanciamento Controlado, que seria adotada somente a partir da próxima rodada, já foi aplicada neste sábado. Com isso, apenas os casos de Covid-19 que geraram hospitalização foram usados para medir a propagação do vírus levando em consideração os seus locais de residência.
Até então, o governo vinha usando todos os casos confirmados por testes moleculares (RT-PCR) para medir dois dos 11 indicadores usados no cálculo de risco: velocidade do avanço, que mede o número de novos casos confirmados em relação aos casos anteriores, e incidência de novos casos na população, que mede os novos casos nos últimos sete dias para cada 100 mil habitantes.
No entanto, o dado vinha gerando distorções entre as regiões, aumentando o nível de risco e de restrição para aquelas que vinham realizando um número maior de testes. Por isso, segundo Leite, foi necessário antecipar a alteração, que foi levada ao grupo técnico de saúde do Comitê de Análise de Dados, tendo sido estudada e avalizada por especialistas.
“Por se tratar de um modelo inédito e inovador, nós viemos desde o início fazendo análises constantes e coletando sugestões para aprimorá-lo. Essa alteração surgiu desse monitoramento e diálogo com prefeitos e especialistas”, destacou o governador durante transmissão pela internet na quarta-feira (20/5).
“Com a mudança, melhoramos a comparabilidade entre as regiões, porque a definição de hospitalização por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) é mais estável do que os exames aplicados pelos municípios e a notificação é compulsória, ou seja, o exame tem de ser obrigatoriamente lançado no sistema, não oferecendo possibilidade de que uma redução ou aumento na testagem ou a subnotificação impactem no cálculo. Com isso, temos um resultado mais fiel ao que efetivamente está acontecendo no RS e podemos aplicar restrições na proporção necessária”, afirmou Leite.
Principais mudanças no mapa
Entre as três regiões que passaram de risco médio (laranja) para baixo (amarela), está a de Uruguaiana, que sofreu a redução no nível de restrição pela melhora de quatro indicadores, que passaram de laranja para amarela – redução do números de casos confirmados em UTI, redução de óbitos proporcionalmente à população e variação no número de leitos de UTI disponíveis para atender Covid-19 na região e no Estado.
A região de Capão da Canoa passou para bandeira amarela porque a soma do número de casos confirmados internados com SRAG nos últimos 14 dias foi menor ou igual a cinco. Além de ter registrado redução de óbitos proporcionalmente à população e variação do número de leitos UTI disponíveis.
Em Santa Cruz do Sul, a região teve risco reduzido para bandeira amarela devido à melhora de quatro indicadores, que passaram do laranja para o amarelo: reduziu o número de internados por SRAG, melhorou a relação de casos ativos/recuperados, aumentou o número de leitos disponíveis para pessoas com mais de 60 anos, e melhorou o número de leitos de UTI na região e leitos de UTI no Estado.
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