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Mundo O CEO do Facebook disse que vai admitir a sua culpa em caso de violação de dados

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Mark Zuckerberg tem tido de responder a questionamentos. (Foto: Apec Peru)

O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, admitirá sua culpa no escândalo de violação de dados de usuários da rede social pela consultoria política Cambridge Analytica, durante o depoimento que fará nesta terça-feira (10) no Congresso dos Estados Unidos.

O Comitê de Comércio da Câmara dos Representantes divulgou na segunda (9) a abertura do testemunho, na qual o executivo pedirá desculpas pelo ocorrido. “Foi um erro meu, e me desculpo. Fundei o Facebook, o administro e sou responsável por aquilo que acontece com ele”, diz o documento.

Zuckerberg falará ao Comitê de Comércio da Câmara apenas na quarta (11), mas, antes disso, na terça, testemunhará perante as comissões de Justiça e Comércio do Senado.

Ele também deve explicar como a Cambridge Analytica conseguiu acessar dados ilegalmente na rede social e como a empresa fará para evitar que o problema se repita.

“Está claro que não fizemos o suficiente para evitar que essas ferramentas sejam usadas para causar danos. Isso vale para notícias falsas, interferência estrangeira em eleições e discurso de ódio”, dirá o CEO do Facebook.

Os dados usados pela Cambridge Analytica foram obtidos por meio de um aplicativo desenvolvido por um acadêmico russo. Ele tinha autorização para acessar as informações dos usuários, mas não para repassá-las a terceiros.

A violação pode ter atingido 87 milhões de internautas. A consultoria política prestou serviços para a campanha de Donald Trump e a grupos pró-Brexit.

Anúncio em jornais

No final de março o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, publicou um pedido de desculpas em jornais dos Estados Unidos e do Reino Unido pelo caso Cambridge Analytica.

Zuckerberg utilizou o espaço dedicado à publicidade para se redimir. Ele cita a “quebra de confiança” após o uso indevido de dados de 50 milhões de usuários da rede social.

Além disso, o CEO do Facebook apontou que não permite mais que outras companhias utilizem as informações das contas e que está realizando uma verificação das empresas para as quais a rede social permitiu o uso de dados.

“Nós estamos investigando cada aplicativo que teve acesso a grandes quantidades de dados antes de resolvermos isto. Nós imaginamos que tenham outros. E, quando nós os encontrarmos, vamos bani-los e avisar todos os afetados”, dizia o anúncio.

Parlamento britânico

O Parlamento britânico também pediu que Mark Zuckerberg respondesse sobre o uso indevido de informações de usuários por empresa Cambridge Analytica para influenciar a eleição americana. A convocação foi ainda em março, logo que os jornais The New York Times e The Observer divulgaram o esquema de coleta e venda de informações de mais de 50 milhões de usuários da plataforma.

O que aconteceu

Christopher Wylie, ex-funcionário da Cambridge Analytica, foi citado dizendo que a empresa utilizou dados pessoais de usuários do Facebook para construir perfis psicológicos para que os eleitores pudessem ser alvejados com anúncios e matérias.

Wylie, de 28 anos, divulgou no Twitter que sua conta no Facebook foi bloqueada por ter denunciado informações secretas. Ele resolveu ir a público, falando ao The New York Times e ao The Observer, publicação ligada ao diário britânico The Guardian sobre as práticas de seu ex-empregador.

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https://www.osul.com.br/o-ceo-do-facebook-disse-que-vai-admitir-a-sua-culpa-em-caso-de-violacao-de-dados/ O CEO do Facebook disse que vai admitir a sua culpa em caso de violação de dados 2018-04-09
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