Terça-feira, 07 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 19 de novembro de 2016
O ex-governador Sérgio Cabral começou a ser monitorado por agentes da PF (Polícia Federal) em Mangaratiba (RJ), dias antes da prisão, quando passou o feriadão do Dia da República em sua casa no condomínio Portobello Resort. Para os responsáveis pela Operação Calicute, nova fase da Lava-Jato no Rio, cuidados como este explicam o êxito completo nas dez prisões e 14 conduções coercitivas autorizadas pela Justiça Federal. Só a PF mobilizou um total de 232 agentes, 30 deles trazidos na quarta-feira de avião de Curitiba (PR), para cumprir os objetivos.
Dos alvos prioritários, o único que exigiu um esforço maior da PF foi Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, apontado como o principal operador de Cabral. Como os agentes não o encontraram no endereço residencial, ligaram para o seu telefone celular e disseram que queriam encontrá-lo. Ele, então, informou que estava em sua fazenda, em Sebollas, no interior de Paraíba do Sul, para onde a equipe rumou imediatamente, para dar a voz de prisão. (AG)