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Economia O Fundo Monetário Internacional diz que a prioridade máxima do Brasil é acelerar o ritmo da vacinação contra o coronavírus

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Fundo prevê alta de 3,7% do PIB brasileiro em 2021, taxa praticamente inalterada ante projeção anterior. (Foto: Reprodução)

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que a prioridade número 1 do Brasil é acelerar o ritmo da vacinação contra a Covid-19 e advertiu que as perspectivas de longo prazo para a economia do País ”continuam dependendo do rumo que a pandemia do novo coronavírus irá tomar”.

Em seu mais recente relatório “Panorama Econômico Mundial” (World Economic Outlook em inglês), divulgado nesta terça-feira (6), o Fundo manteve praticamente inalterada a previsão para a economia brasileira em 2021.

A instituição estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil crescerá 3,7% neste ano, uma alta de apenas 0,1 ponto percentual em relação ao relatório divulgado em janeiro. Para 2022, a previsão de expansão foi mantida em 2,6%.

No ano passado, o PIB brasileiro tombou 4,1%. Foi a maior queda desde o confisco da poupança no governo de Fernando Collor de Melo.

As previsões do FMI são mais otimistas do que as estimativas de economistas brasileiros. No último Boletim Focus, divulgado na segunda (5) pelo Banco Central (BC), a expectativa era de crescimento de 3,17% da economia brasileira em 2021 e de 2,33% em 2022.

“A economia deve se recuperar em 2021, mas ainda há desafios pela frente”, alertou a economista-chefe do FMI, Gita Gopinath, em uma entrevista coletiva virtual.

O FMI prevê ainda que a taxa de desemprego no Brasil vai crescer em 2021 para 14,5%, a maior entre os países latino-americanos, com exceção da Venezuela, cuja projeção para este ano é de uma taxa de 58,4%.

Economia mundial

O FMI, no entanto, melhorou as previsões para a economia mundial, com uma projeção maior para este ano e também para 2022, graças ao avanço da vacinação e o apoio público para enfrentar a pandemia, especialmente nos Estados Unidos.

A entidade projeta um crescimento do PIB mundial de 6% em 2021, ante avanço de 5,5% previsto em janeiro. Caso a nova estimativa se confirme, será a maior expansão da economia mundial desde 1976.

Para 2022, o crescimento do PIB mundial foi projetado em alta 4,4%, leve alta de 0,2 ponto percentual em relação à previsão anterior. No ano da pandemia, a economia global teve retração de 3,3%, pior queda em tempos de paz desde a Grande Depressão.

A melhora na projeção mundial se deve principalmente às boas perspectiva para a economia dos Estados Unidos, cujo crescimento o FMI projeta agora em 6,4% para 2021, ritmo mais forte desde o início da década de 1980.

O resultado representa alta de 1,3 ponto percentual ante a projeção de 5,1% feita pelo Fundo no fim de janeiro e quase o dobro do que era estimado em outubro do ano passado.

A maior economia do mundo se fortalece graças ao avanço da vacinação — com mais de 3 milhões de doses aplicadas a cada dia —, que aliviou as restrições em setores muito afetados, como os restaurantes e o turismo, e ao pacote de estímulo de US$ 1,9 trilhão aprovado no mês passado.

“Recuperações em taxas diferentes estão em andamento em todas as regiões e grupos de renda diversos, relacionadas ao andamento de suas campanhas de vacinação, a extensão do apoio monetário e fatores estruturais, como a dependência do turismo”, disse o FMI em seu relatório.

O FMI enfatizou o alto grau de incerteza em torno de suas projeções, dizendo que as melhorias poderiam ser facilmente revertidas por diversos motivos, pois depende de ações para superar a crise provocada pela pandemia de coronavírus.

“As estimativas podem melhorar muito mais se houver progresso nas vacinações, enquanto variantes do vírus que escapam às inoculações podem levar a uma queda drástica. A maioria dos países não garantiu vacinas suficientes para cobrir sua população”, alertou o Fundo, enquanto a OMS multiplica os apelos por uma melhor distribuição de vacinas no planeta.

“A recuperação da economia global vai ajudar, mas a prioridade número um tem que ser a vacinação, para conseguir uma distribuição mais rápida do que vimos até agora”, enfatizou Gopinath.

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