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Mundo O governo do Japão disse que arcará com custo de vacinas contra o coronavírus para a população

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Cerca de 400 profissionais de saúde voluntários da Grande Florianópolis participaram desta etapa inicial do estudo. (Foto: Freepik)

O governo do Japão disse nesta sexta-feira (4) que arcará com o custo de proporcionar vacinas contra coronavírus para a população, já que visa uma inoculação abrangente contra a pandemia.

O governo ainda anunciou que planeja estabelecer fundos de compensação para possíveis efeitos colaterais das vacinas. Os planos foram delineados em documentos distribuídos pelo ministro da Economia, Yasutoshi Nishimura, que também lidera a reação ao coronavírus, em uma entrevista coletiva.

O primeiro-ministro demissionário, Shinzo Abe, prometeu que o governo garantirá vacinas suficientes para todos os cidadãos japoneses até meados do ano que vem.

O Japão firmou acordos bilaterais com farmacêuticas estrangeiras para obter centenas de milhões de doses de vacinas que ainda estão sendo testadas.

O país também concordou em participar de uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) que almeja comprar inoculações e distribuí-las de forma justa.

Somando mais de 70 mil casos e 1.334 fatalidades até o momento, o Japão vem resistindo à pandemia melhor do que muitos outros países.

Vacina russa

Uma das publicações científicas mais importantes do mundo publicou, nesta sexta, os resultados preliminares das primeiras fases de testes da vacina desenvolvida na Rússia. A comunidade internacional de cientistas vinha criticando exatamente a demora na divulgação de informações sobre a Sputnik.

A vacina russa foi rapidamente da desconfiança à esperança. No início de agosto, ao se tornar o primeiro país a aprovar o registro de uma vacina, a Rússia deixou meio mundo desconfiado.

Acusado de falta de transparência e de pular etapas da pesquisa para se fortalecer politicamente, o governo do presidente Vladimir Putin garantiu que os protocolos estavam sendo obedecidos.

Mas só nesta sexta apareceu o que a comunidade científica cobrava: uma publicação detalhada em uma revista médica de prestígio.

O editor da Lancet falou que a publicação é um marco importante na corrida por uma vacina contra a covid. Que as evidências são, sim, promissoras, mas que foi uma investigação tímida.

O estudo afirma que a vacina se mostrou segura e eficaz. Os resultados preliminares são referentes aos testes das fases 1 e 2, feitos entre junho e agosto. Foram 76 voluntários – bem menos que os que participaram das fases iniciais da vacina da universidade britânica de Oxford, por exemplo. E foi feita em duas etapas: em cada uma participaram 38 adultos saudáveis, russos, de 18 a 60 anos.

Todos os voluntários desenvolveram anticorpos para o coronavírus em até 21 dias. E em 28 dias todos também tiveram uma boa resposta das ‘células T’, que é outra frente de defesa do corpo.

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