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Brasil O Instituto Butantan diz que pode exportar um lote extra com 54 milhões de doses da CoronaVac caso o governo federal não faça a solicitação

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Análises estão sendo feitas pelo Butantan em parceria com a USP. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quarta-feira (27) que o governo federal ainda não fez uma solicitação formal para o lote extra de 54 milhões de doses da CoronaVac que está previsto no contrato firmado pelo Ministério da Saúde com a instituição. Covas afirma que pode priorizar a produção da vacina para a exportação, caso o pedido não seja feito em breve.

O contrato para a inclusão da vacina no Plano Nacional de Imunização (PNI) prevê a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, com entrega até 30 de abril. Mas há a possibilidade de solicitação de outros 54 milhões, totalizando 100 milhões. A vacina contra a covid-19 é produzida em parceria pelo Butantan e pela farmacêutica chinesa Sinovac.

Pelo contrato, o Ministério da Saúde pode manifestar o interesse pelo segundo lote até 30 dias após a entrega de todas as doses do primeiro. Em nota, a pasta afirmou que “irá se pronunciar no prazo oficial do contrato”, que é 30 de maio.

Até o momento, foram entregues pelo Butantan 6 milhões de doses que chegaram prontas da China e uma parte de 4,1 milhões que foram envasadas no Brasil e liberadas após um segundo pedido de uso emergencial feito à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para que as doses adicionais sejam envasadas, ainda é necessária a chegada de matéria-prima vinda da China – autoridades estimam que isso deve acontecer até a 3 de fevereiro.

“Nós já estamos produzindo essas 46 [milhões]. Com a chegada da matéria-prima, o início vai acontecer muito rapidamente. Então, vamos cumprir o cronograma, com possibilidade até de adiantamento. Mas precisamos agora da definição das 54 milhões adicionais”, disse Dimas Covas em coletiva de imprensa nesta quarta.

“Todos os países aos quais o Butantan tem a obrigação do fornecimento de vacinas, que são aqui da América Latina, estão cobrando os cronogramas. Se houver a resposta positiva do Ministério, de mais 54 milhões, nós vamos fazer um planejamento para ter as 54 milhões – mais as 40 milhões dos países vizinhos. Não havendo a manifestação do ministério, nós vamos dirigir a produção para atender os países”, afirmou o diretor.

“Inclusive, com a possibilidade até de aumentar a oferta de vacina, porque existe uma demanda muito grande nesse momento.”

As 40 milhões de doses citadas pelo diretor do Butantan referem-se a um anúncio feito por ele em 10 de dezembro, a respeito de uma negociação específica com países da América Latina. Esse volume, portanto, não está contabilizado nas 100 milhões que fazem parte do acordo com o Ministério da Saúde.

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