Quarta-feira, 25 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 9 de junho de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
1. Temer, ao Meireles apoiará. Quanto renderá?
2. Candidato do PT condenado e prisioneiro está. Quem o substituirá?
3. Álvaro Dias, parece que do Paraná não passará.
4. Alkmin, candidato será, mas tucanato, Brasil afora, não o cristianizará?
5. Rodrigo Maia é candidato que se manterá?
6. Ciro Gomes, com quantos correligionários e apoiadores – como sempre – brigará?
7. Manoela apoia o Lula mas no velório eleitoral, pela herança brigará?
8. Flávio Rocha, dono da Riachuelo, que da arte da Política não conhece o beabá, nela, nem com crediário, nem com rebaixas, (perigos serão as liquidações) contará?
9. PTB ainda não disse o que fará. Certamente ao vencedor apoiará. Quanto custará?
10. O PP, partido do Maluf, do seu fiel correligionário (ocupado com seu entra-e-sai da cadeia) para candidato à Presidência dele não se “lembrará”?
11. Marina, “exitosa” bi repetente em eleições presidenciais, gostou da animação sucessória e quer mais (de novo?) O risco grande da tri repetência não temerá?
12. O ex- oficial Bolsonaro, que se diz representante do “novo” na Política, tem cargo público e contracheque federal há 25 (vinte e cinco) anos. Como alguém já disse sobre um outro político, falecido, “homenageando” a sua ruidosa falta de conteúdo, o novo-antigo Capitão seria uma voz barulhenta a procura de uma ideia. Há esperança de que alguma ele ainda achará?
O quadro acima – listão – é uma colaboração cidadã (como diziam e repetiam alguns líderes petistas, na época em que eles ainda diziam alguma coisa), no momento em que 90% dos eleitores brasileiros não sabem o nome das presidenciáveis e 99% deles não querem saber.
A eleição será daqui 120 dias. Cronistas políticos dirão que é prazo pequeno para uma campanha presidencial, especialmente se lembramos que a Copa do Mundo vai ocupar no mínimo, um mês desse período.
Tem, além disso, principalmente nas regiões Norte e o Nordeste, as festas juninas (quase um mês em que serão “votados” São Santo Antônio, São João e muito forró). Desconte-se o tempo em que candidatos – muitos por – sendo processados; a Justiça, na opinião deles, fica “atrapalhando” a campanha (por exemplo, com sentenças condenatórias, recursos desesperados, advogados cobrando de honorários uma fortuna), que tempo vai sobrar pra que o pobre “ficha suja” – que injustiça! – faça sua cruzada eleitoral?
P.S. Sobre tudo isso vale a frase de Jeferson, um dos “Pais da Pátria” americana: “ Para o homem comum, a preocupação é com o futuro. Para o político, o que mais importa é o seu passado”.
Neste momento é bom recordar o obvio. O país tem um governo frágil. Em momentos cruciais, vê-se que não tem autoridade. É desrespeitado, especialmente quando promete – e até se compromete – mas volta atrás, perdendo o respeito, já que admiração e confiança nunca teve.
Isso, no entanto, não justifica apelos em prol da intervenção militar.
O que se precisa é democracia que não se deve confundir com anarquia.
Liberdade que não se assemelha à libertinagem.
Eleição livre – a arma a se usar é o voto consciente – que não tem parentesco consaguinidade nem afinidade com intervenção temerária.
Enfim, sejamos adultos civicamente, acreditando na força do Direito, e não no Direito da força.
Dos militares esperamos, a defesa da Constituição, no seu profissionalismo, (que é modelar no quadro atual) com a garantia da ordem que nos ensejará o progresso.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.