Quarta-feira, 02 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 8 de fevereiro de 2021
O número de pessoas que não resistiram ao coronavírus no Brasil subiu para 232.170. De domingo (7) para esta segunda (8), foram registradas 636 mortes. Há ainda 2.822 óbitos em investigação no país. No mesmo período também foram confirmados pelas autoridades sanitárias 23.439 novos casos. Já o total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 9.548.079.
Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta segunda-feira (8). O balanço é produzido a partir de informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde. Há, ao todo, 868.264 pessoas com casos ativos da doença em acompanhamento por profissionais de saúde e 8.447.645 pacientes já se recuperaram.
Na lista de estados com mais mortes estão São Paulo (54.663), Rio de Janeiro (30.700), Minas Gerais (15.967), Rio Grande do Sul (11.028) e Ceará (10.612). As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (893), Roraima (896), Amapá (1.083), Tocantins (1.425) e Rondônia (2.369).
Em número de casos, São Paulo também lidera (1.851.776), seguido por Minas Gerais (776.215), Bahia (609.755), Santa Catarina (595.952) e Paraná (571.355).
Projeto de pesquisa
Todos os moradores do município paulista de Serrana acima de 18 anos serão vacinados contra a covid-19, por fazerem parte de um projeto de pesquisa do Instituto Butantan, que enviará doses suficientes para vacinar pelo menos 30 mil pessoas.
O projeto está sendo conduzido pelo Butantan em parceria com o Hospital Estadual de Serrana, o governo do Estado e a prefeitura da cidade. Serrana fica a 314,9 km da capital, na Região Metropolitana de Ribeirão Preto. Somente moradores podem participar.
Para facilitar a vacinação em massa, a cidade foi divida em 25 partes, que depois formaram quatro regiões separadas por cores. A vacinação será feita de quarta-feira a domingo, de acordo com o cronograma para cada cor.
Com a primeira dose serão imunizados os moradores da região verde (de 17 a 20 de fevereiro), em seguida os da região amarela (de 24 a 27 de fevereiro),da região cinza (de 3 a 6 de março) e da região azul (10 a 13 de março).
Segundo a prefeitura, os moradores só podem tomar a vacina no período correspondente à cor de sua região, por conta da metodologia da pesquisa. A expectativa é a de que a vacinação seja concluída em dois meses.
A partir de quarta-feira (10) será feito um cadastro dos moradores, que serão orientados sobre qual região pertencem. Mulheres grávidas ou em amamentação, quem teve febre nas últimas 72 horas antes da vacinação e portadores de doenças graves não podem receber a dose e um médico orientará a população sobre isso nos locais das aplicações.
A prefeitura informou ainda que os postos de vacinação serão montados em oito escolas, de acordo com as áreas determinadas para o estudo para a aplicação das doses, determinado por cada área do estudo.
De acordo com o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, a cidade foi escolhida para o estudo por apresentar alta prevalência do novo coronavírus e uma grande quantidade de pessoas ativas para a doença, quase o dobro das outras cidades.
O objetivo do projeto é verificar o impacto de uma vacina em uma população inteira. Por isso, a ideia é vacinar o maior número possível de pessoas adultas. “Foram feitos vários estudos clínicos para verificar qual a eficácia da vacina com relação à proteção. Nenhum foi desenhado para demostrar o efeito sobre a epidemia e as graves condições que a epidemia determina”.