Quinta-feira, 03 de julho de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia O PIB do G20 cai 3,4% no primeiro trimestre. Os maiores tombos foram registrados na China, França e Itália

Compartilhe esta notícia:

No Brasil, a economia encolheu 1,5%. no período.

Foto: Reprodução
13 Estados tiveram crescimento acima da média nacional. (Foto: Reprodução)

Em meio à pandemia de coronavírus, o Produto Interno Bruto (PIB) das economias do G20 teve queda recorde de 3,4% no 1º trimestre, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, aponta divulgação desta quinta-feira (11) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Trata-se da maior contração da série histórica da pesquisa, iniciada em 1998. Como comparação, o tombo nos três primeiros meses de 2020 representa mais que o dobra da queda de de 1,5% no 1º trimestre de 2009, no auge da crise financeira.

Entre os países do G20, as maiores quedas foram registradas na China (-9,8%), França (-5,3%) e Itália (-5,3%), onde foram adotadas medidas rigorosas de bloqueios para conter a propagação da Covid-19.

O PIB também caiu acentuadamente na Alemanha (- 2,2%), no Canadá (-2,1%) e no Reino Unido (- 2%).

Nos Estados Unidos, houve retração de -1,3%. Já no Brasil, o PIB caiu 1,5% no 1º trimestre.

Índia (0,7%) e Turquia (0,6%) foram as únicas duas economias do G20 que registraram crescimento da economia no período.

Riscos de segunda onda

Na véspera, a OCDE anunciou uma previsão de recessão mundial de 6% para 2020 caso a pandemia de coronavírus permaneça sob controle e de uma retração de 7,6% no ano em caso de segunda onda.

Segundo as novas estimativas da organização, o Brasil deve encolher 7,4% em 2020 e crescer 4,2% em 2021; mas, se houver uma segunda onda de surto, a contração pode chegar a 9,1% este ano, com crescimento de 2,4% no próximo.

Redução salarial e de jornada de trabalho

As empresas instaladas no Brasil são as mais favoráveis à redução salarial e de jornada de trabalho durante a pandemia, segundo levantamento desenvolvido pelo PageGroup, consultoria mundial em recrutamento executivo especializado, que opera com as marcas Page Executive, Michael Page, Page Personnel, Page Outsourcing e Page Interim.

O estudo aponta o Brasil como mais propenso à redução salarial, diminuição da jornada de trabalho e trabalho em meio período como medidas de enfrentamento à manutenção de empregos e combate ao novo coronavírus.

Participaram do levantamento, realizado em abril deste ano, 3 mil executivos em cargos de alta e média gestão no Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e México.

Os executivos latino-americanos apontaram a redução de custos como medida prioritária para proteção do emprego durante a pandemia, com 52,7% dos entrevistados. Na sequência apareceram auxílio financeiro da empresa (26,2%), redução salarial (7,1%), diminuição da jornada de trabalho (4,2%), redução de benefícios e licenças não-remuneradas (3,8%, cada) e trabalho em meio período (2,1%).

O Brasil lidera as intenções de reduções salarial (11,8%), de jornada de trabalho (7,8%) e trabalho em meio período (5,9%), enquanto o Chile aparece com mais simpatizantes na região para reduções de custos (55,6%) e benefícios (3,8%). O auxílio financeiro da empresa é a medida com mais adeptos na Argentina (36,7%) enquanto o México desponta na dianteira para adoção de licenças não-remuneradas (3,8%).

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

Crise provocada pelo coronavírus atinge a renda de idosos brasileiros que trabalham sem carteira assinada
Receita Federal suspende o débito automático de prestações
https://www.osul.com.br/o-pib-do-g20-cai-34-no-primeiro-trimestre-os-maiores-tombos-foram-registrados-na-china-franca-e-italia/ O PIB do G20 cai 3,4% no primeiro trimestre. Os maiores tombos foram registrados na China, França e Itália 2020-06-11
Deixe seu comentário
Pode te interessar