Segunda-feira, 03 de junho de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
13°
Light Rain

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil O presidenciável Fernando Haddad disse que a sua campanha precisa dialogar com os eleitores de Bolsonaro

Compartilhe esta notícia:

Ex-governador paulistano já admite alianças com PDT e PSDB. (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

O candidato do PT ao Palácio do Planalto, Fernando Haddad, fez um aceno ao eleitorado do seu principal adversário no momento, Jair Bolsonaro (PSL). “Precisamos dialogar também com o eleitorado do Bolsonaro”, afirmou durante entrevista concedida a um grupo de blogueiros nessa segunda-feira. “É necessária a humildade. Pode estar faltando conversa.”

O petista apontou também espaço para crescer nas pesquisas diante de uma campanha ainda curta. “Sou candidato há 13 dias”, disse. Ele ponderou, entretanto, que “pode acontecer de tudo,  para o bem e para o mal” nos próximos dias de corrida eleitoral. As declarações do petista foram dadas antes da divulgação da nova pesquisa do instituto Ibope, que aponta Bolsonaro com 28% das intenções de voto contra de 22% de Haddad.

Além de sinalizar abertura para o eleitorado de Bolsonaro, Haddad mostrou disposição em reconstruir alianças, sobretudo com a sociedade, em um eventual novo mandato do PT no poder: “Não vamos resolver as coisas no dia 7 ou 28 de outubro. Às vezes, eu vejo um candidato falando que se ele se eleger, vai sair forte. Isso não vai acontecer. O que vai acontecer é que quem ganhar vai ter de que vir ‘piando’ conversar com as pessoas”.

O candidato voltou a enaltecer uma possível aliança com Ciro Gomes (PDT) no segundo turno. “Eu acho que nós vamos, sim, estar juntos. Só o fato de termos um representante de centro-esquerda no segundo turno já é, por si só, um avanço. Há dois anos, eu achava que isso seria impossível”, admitiu o cabeça-de-chapa do PT.

PSDB

Além disso, Haddad já admite negociar com os tucanos em um eventual segundo turno, a fim de evitar o que muitos consideram como um “mal maior”, ou seja, enfrentar o risco de uma vitória da extrema-direita representada por Bolsonaro na última etapa da disputa presidencial.

“Eu defendo a manutenção de uma conversa permanente com o PSDB em torno de uma agenda de Estado que permita a estabilidade democrática”, frisou ao sair de mais uma visita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na prisão em Curitiba (PR). “Há uma preocupação muito grande das instituições, e nossa também, e a nossa campanha vai se engajar cada vez mais no fortalecimento da democracia.”

“Vamos nos associar a todos os movimentos sociais, populares, e a todo movimento institucional, seja de que instituição for, para o fortalecimento da democracia no Brasil. Entendemos que ela está sendo ameaçada diariamente por suposições. Uma hora é urna eletrônica, outra hora sobre o resultado eleitoral, e nós vamos nos associar a todos que defendem a democracia.”

O petista comentava uma entrevista do ministro Dias Toffoli, do STF (Surpremo Tribunal Federal). Ao ser questionado se havia risco de as Forças Armadas não aceitarem o resultado no caso de uma eleição em que vencesse o PT e de que o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, poderia dar um “autogolpe”, o magistrado negou esse risco, afirmou que os militares respeitam a democracia e a Constituição Federal e que “qualquer que seja o resultado, será respeitado”.

Haddad chamou de “movimentos exóticos” as suspeitas que têm sido levantadas sobre a eleição, mas não chegou a citar o nome de Bolsonaro, que levantou suspeitas sobre o processo eleitoral. Em seu primeiro vídeo depois de ter sido alvo de uma facada, o candidato do PSL afirmou que as urnas eletrônicas poderiam ser fraudadas, inclusive acusando o PT de ser capaz de fraudar a eleição a seu favor.

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Delator diz que pagou propina a presidente do Senado e três outros emedebistas por obras contra a seca
O dilema no tratamento da dor: Ao menos 77 milhões de pessoas vivem em sofrimento no País
https://www.osul.com.br/o-presidenciavel-fernando-haddad-disse-que-a-sua-campanha-precisa-dialogar-com-os-eleitores-de-bolsonaro/ O presidenciável Fernando Haddad disse que a sua campanha precisa dialogar com os eleitores de Bolsonaro 2018-09-24
Deixe seu comentário
Pode te interessar