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Brasil O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que trabalhará pela reforma da Previdência, sem fazer articulação

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Presidente da Câmara disse que não fala mais sobre prazo e nem sobre votos. (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira (08) que trabalhará pela reforma da Previdência , mas que não vai ficar no meio da articulação do governo para aprovar a proposta, uma vez que apanhou bastante e não é mulher de malandro para gostar disso. Maia lamentou, mas afirmou que respeita a articulação política de Bolsonaro. O presidente da Câmara participou do evento “E agora, Brasil?”, promovido pelo jornal O Globo e pelo “Valor Econômico” com patrocínio da CNC

“O presidente da Câmara coordena 512 deputados, todos iguais. Eu recebo na residência da Câmara 50, 60 deputados. É diferente ser presidente da Câmara e presidente da República no sistema presidencialista. Só não vou ficar no meio dessa briga levando pancada da base do presidente. Não vou ser mulher de malandro, de ficar apanhando e achando bom”, disse Maia.

Ele afirmou que é irrelevante discussões hoje de quantos votos o governo tem e a data em que vai ser votado. Para Maia, o importante é alcançar os 308 votos necessários e aprovar uma proposta que garanta uma economia de 1 trilhão de reais em dez anos.

“Não falo mais de prazo e nem de voto. Isso atrapalha. O governo dizer que tem 200 votos hoje não faz a menor diferença. Precisa ter 308. E a data é irrelevante. O importante é a economia. O relevante é que a gente consiga R$ 1 trilhão. Infelizmente, quis o governo uma forma de articulação que eu respeito”, afirmou Maia. Ele também disse que, sem a reforma, o Brasil vai para um “caminho tenebroso”.

Fortalecimento de Bolsonaro

Maia disse ainda não ver, no Congresso, uma preocupação com um possível fortalecimento de Jair Bolsonaro com a aprovação da Nova Previdência. Maia foi questionado se a PEC poderia impulsionar a reeleição de Bolsonaro em 2022, caso traga uma melhora expressiva para economia brasileira, e se isso faria com que parlamentares quisessem segurar a medida. Ele disse não ver problema em fortalecer o presidente. “Acho que todo mundo fica forte com a aprovação da Previdência”, disse. Ele afirmou que, com a economia fortalecida, os parlamentares terão mais espaço no debate, principalmente sobre o Orçamento e, com isso, poderão fortalecer suas bases.

“Agora, se ele aprovar a reforma, o Brasil crescer, gerar emprego e a capacidade de investimento. Foi um bom presidente, merece ser reeleito. Por que não? O sistema é feito basicamente para o presidente ser reeleito”, afirmou Maia.

 

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