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Armando Burd O que não foi feito

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O governo federal espera que as votações no Congresso não demorem tanto como as novelas da extinta TV Excelsior. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A Previdência nada mais é do que um seguro social para quem paga ao longo do período de trabalho. Não estaria no fundo do poço se, desde a criação, com a Lei Elói Chaves, de 1923, houvesse na sua gestão a participação dos contribuintes, trabalhadores e empresários, sob tutela do Estado.

Porta fechada

Para administrar o sistema, prevaleceu a tradição autoritária, estatizante e paternalista. A Previdência tem, hoje, o segundo maior orçamento do país, perdendo apenas para a arrecadação do governo federal. Se existisse a integração dos contribuintes, não ocorreriam tantos e tão vergonhosos assaltos ao que hoje deveria ser um dos maiores fundos de reserva do mundo.

Fúria predatória

Ainda está em tempo de a reforma da Previdência corrigir a ausência de quem a sustenta com percentual dos salários. Os saques de recursos de seus cofres por sucessivos governos, na forma de empréstimos que não retornaram, caracterizam um dos maiores escândalos mundiais.

Pulhas

Os autores desses crimes contra os contribuintes ficam impunes. Quanto aos que dependem de aposentadorias, veem o dinheiro encurtar na medida em que o tempo passa. Nos cálculos fraudulentos para reduzir os pagamentos estão embutidos bandidagem e violência inominável.

Teme a lentidão

Nos gabinetes do Palácio do Planalto, existe a esperança de que as votações da reforma da Previdência e do pacote contra violência e corrupção não demorem tanto como a novela Redenção, da extinta TV Excelsior. É recorde até hoje: iniciada em maio de 1966 e só terminou em maio de 1968.

Começa mais um round

O governo do Estado tem buscado a conciliação e o consenso. Para isso, combina coragem e diálogo. A sessão plenária de amanhã, na Assembleia Legislativa, servirá como primeiro teste. Com o projeto protocolado, que dispensa o plebiscito para privatizar estatais, caberá acompanhar as manifestações da tribuna.

Sem diferença

Alguns poderes do setor público têm dificuldade de entender que a fonte de recursos para cobrir as despesas é a mesma, o orçamento do Estado. O Executivo não conta com uma maquininha para imprimir dinheiro nem técnicos que façam mágicas.

Quem comanda

A presidência da Comissão de Constituição e Justiça, porta de entrada dos projetos na Assembleia Legislativa, caberá ao MDB. O deputado estadual Edson Brum deve ser eleito esta semana.

Sem perda de tempo

PT, MDB e PSDB, que saíram feridos das urnas, precisarão escolher até o final deste semestre entre a mudança e o continuísmo. A partir de julho começarão os esboços das eleições municipais de 2020.

Será difícil

Depois do vexame da eleição à presidência da mesa diretora, o Senado está devendo uma postura digna à nação. Por enquanto, misturaram matreirices, comicidade e conveniências pessoais. Precisarão frear as ambições, que estão longe do interesse público, para não caírem na execração.

Usando uma comparação

Em uma conversa entre amigos, o assunto era a vitrine que a TV Justiça deu ao Supremo Tribunal Federal. Um magistrado aposentado, avesso às luzes e às câmaras, sentenciou: “A função do juiz é apitar o jogo e não disputar a bola para tentar fazer o gol”. Todos entenderam.

Concordam

Alguns parlamentares, que assumiram há uma semana no Senado e na Câmara dos Deputados, concordam com este conceito sobre Brasília: é uma cidade de cruzamentos perigosos, bebidas falsificadas e cartas marcadas.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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