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Política Operação Lesa Pátria da Polícia Federal prendeu 1.393 em flagrante e confiscou R$ 25 milhões de extremistas

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O computador da Abin foi encontrado na casa do militar Giancarlo Gomes Rodrigues, também alvo da operação da PF. (Foto: Polícia Federal/Divulgação)

Com a 23ª fase da Operação Lesa Pátria, aberta simbolicamente nessa segunda-feira (8), data em que os atos extremistas do dia 8 de janeiro de 2023 completam um ano, a Polícia Federal (PF) já encontrou e prendeu 97 suspeitos que não haviam sido capturados em meio aos 1.393 presos em flagrante na Praça dos Três Poderes.

A PF divulgou um balanço dos trabalhos desenvolvidos até o momento. A investigação continua para tentar identificar a todos os envolvidos nos atos golpistas, desde a preparação até a depredação dos prédios públicos.

A cada nova fase, com a apreensão de documentos, celulares e computadores, os investigadores chegam a novas peças do quebra-cabeça que se tornou uma apuração tão extensa. Foram 313 mandados de busca e apreensão.

Os mandados são expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que coordena as investigações.

Outra preocupação é garantir a reparação pelos prejuízos causados com os atos de vandalismo. Moraes autorizou o bloqueio de R$ 11,6 milhões em bens dos investigados. Os veículos pessoais apreendidos somam o equivalente a R$ 5 milhões. Os ônibus usados para transportar radicais somam R$ 8,4 milhões. Os valores ainda serão atualizados com a nova fase, aberta na manhã dessa segunda.

A ação deflagrada mirou financiadores que teriam fretado ônibus e ajudado a custear a viagem de bolsonaristas a Brasília.

As ações foram cumpridas no Distrito Federal e em vários Estados, como Bahia, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Rondônia, São Paulo, Tocantins e Santa Catarina.

A operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre de Moraes determinou ainda bloqueio e indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Segundo as investigações, os prejuízos ao patrimônio público beiram os R$ 40 milhões.

Segundo a PF, as ações dessa segunda eram integrantes da 23ª fase da operação Lesa Pátria, deflagrada no dia seguinte aos atos extremistas para investigar participantes, financiadores e mentores do episódio.

As investigações subsidiaram, por exemplo, o relatório da CPI dos Atos Golpistas no Congresso e as mais de 6,2 mil decisões tomadas pelo ministro Alexandre de Moraes nos processos relativos aos atos.

De acordo com um balanço do STF, 146 réus serão julgados até abril de 2024 em 10 sessões virtuais. Além desses réus, o STF retomará o julgamento, a partir de fevereiro, de outras 29 ações penais.

A operação Lesa Pátria é tratada pela PF como permanente, e os suspeitos de participação e financiamento são investigados por seis crimes:

* abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
* golpe de Estado;
* dano qualificado;
* associação criminosa;
* incitação ao crime;
* destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

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