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Mundo Os países islâmicos reconhecem Jerusalém como capital palestina

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De acordo com a rede Al Jazeera, mais de vinte chefes de Estado participaram do encontro da OIC em Istambul. (Foto: Reprodução)

A Organização para a Cooperação Islâmica, grupo que reúne 57 países de maioria muçulmana, anunciou nesta quarta-feira o reconhecimento de Jerusalém Oriental como a capital da Palestina. A medida foi tomada em reunião extraordinária convocada pelo presidente da Turquia, Recep Erdogan, após a decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e mudarem a embaixada do país em Tel-Aviv para a cidade.

“Pedimos a todos os países que reconheçam o Estado da Palestina, e Jerusalém Oriental como sua capital ocupada”, lê-se o comunicado assinado pela organização, que se declara como “a voz coletiva do mundo muçulmano”. Na resolução, o grupo pede que a Organização das Nações Unidas intervenha para “acabar com a ocupação israelense” e assume o compromisso de “um plano de paz justo e compreensivo baseado na solução de dois Estados”.

Erdogan, anfitrião do encontro da OIC em Istambul, fez duras críticas a Israel, classificado por ele como “um Estado terrorista”, e disse que a decisão de Donald Trump de reconhecer a cidade sagrada como a capital do Estado judaico “ é uma recompensa a Israel por suas ações terroristas”. A medida, que causou uma série de protestos na Palestina e no mundo islâmico, foi considerada pela organização como “nula e sem nenhuma legitimidade”.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, também se manifestou na cúpula, e declarou a saída da Palestina dos Acordos de Oslo e outros posteriores envolvendo israelenses e palestinos. “A decisão sobre Jerusalém nos libera de todo acordo que tenhamos assinado”, anunciou o líder palestino, que disse que  Washington é “desqualificada” para mediar quaisquer acordos de paz por “provar sua parcialidade em favor de Israel”, acrescentou.

De acordo com a rede Al Jazeera, mais de vinte chefes de Estado participaram do encontro da OIC em Istambul, entre eles o presidente libanês Michel Aoun, os emires de Catar e Kuwait e o líder venezuelano Nicolás Maduro, que, em seu discurso, pediu para que Israel “encerre a ocupação” na Palestina.

Israel busca aliados

Benjamin Netanyahu estimula países europeus a seguir a decisão dos EUA de transferir embaixadas à cidade sagrada. Segundo o premiê, o reconhecimento de Jerusalém como capital tornaria possível a paz.O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu  que os governos europeus “aceitem a realidade” e reconheçam Jerusalém como a capital de Israel. Na semana passada, o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, reconheceu unilateralmente Jerusalém – cidade marcada por uma frágil coexistência entre israelenses e palestinos – como a capital de Israel.

Netanyahu afirmou em visita a Bruxelas que o reconhecimento de Jerusalém como capital “torna a paz possível” entre israelenses e palestinos e acrescentou esperar que a União Europeia (UE) siga o caminho traçado pelos Estados Unidos, de transferir sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.

 

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