Acontece Painel de Educação do Sistema Etapa em Porto Alegre traz palestra sobre as etapas do cérebro que aprende

Adriana Fóz participou na manhã desta terça-feira do Painel de Educação do Sistema Etapa. Ela falou para cerca de 20 educadores e gestores de escolas da capital gaúcha. Evento aconteceu na sede do SINEPE/RS.

“O cérebro é plástico, tem limites e tem regras.” Essa afirmação foi dada pela neuropsicóloga e psicopedagoga Dra. Adriana Fóz na manhã desta terça-feira no Painel de Educação do Sistema Etapa para cerca de 20 educadores e gestores de escolas da capital gaúcha.

Essas questões, segundo a especialista, devem ser utilizadas dentro da sala de aula para potencializar o aprendizado. “O cérebro tem limite, tem hora de estudar, de brincar, de conversar e assim por diante. É preciso manter os limites dentro das salas de aula.” Em relação à plasticidade cerebral, Adriana explica que nosso cérebro se modifica constantemente, seja pelo desenvolvimento e aprendizagem; seja após uma lesão, como um AVC ou acidente, por exemplo. É importante saber aproveitar o melhor momento da vida para desenvolver cada área e cada habilidade cerebral.

Ainda, diferentemente do que se acreditava no passado, o cérebro insere o fator emoção em seu desenvolvimento. “O corpo e o cérebro permeados pelas emoções levam ao desenvolvimento”, comenta. As emoções primárias segundo pesquisas recentes são raiva, medo, tristeza, alegria, nojo e surpresa, e são comuns a todos os seres humanos. Essas emoções precisam ser desenvolvidas no sentido de aproveitá-las em benefício do aprendizado, e não se negar ou reprimir as emoções.

Se houvesse uma “bula para turbinar o cérebro”, essa receita incluiria: informação de qualidade, exemplos de comportamentos positivos, estímulos apropriados, afeto, aprendizagem sócio-emocional, autocontrole e compensações, no sentido de compensar a escassez de um estímulo com outros.

Adriana encerrou a primeira palestra do Painel de Educação com a afirmação de que “educar é respeitar a natureza, investir no desenvolvimento integral, promover compensações, disciplina e, por meio de autorregulação, assumir responsabilidades.” A neuropiscóloga veio para Porto Alegre a convite do Sistema Etapa.

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