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Política Pandemia foi castigo para o mundo todo e o governo fez o que pôde, diz Bolsonaro

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Em tom elevado, Bolsonaro enfatizou que acredita nas instituições e não teme "absolutamente nada". (Foto: Alan Santos/PR)

Em meio à alta temperatura das sessões da CPI da Covid no Senado, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou um evento ambiental no Palácio do Planalto para argumentar que o governo “fez o que pôde” na pandemia e insinuar que irá resistir a qualquer tentativa de retirá-lo do cargo.

“A pandemia realmente foi um castigo para o mundo todo e o governo fez o que pôde. Os que não fizeram nada agora querem atrapalhar o governo”, afirmou em evento de assinatura do protocolo de intenções da Caixa para adesão ao programa “Adote Um Parque” do governo federal.

Em tom elevado, Bolsonaro enfatizou que acredita nas instituições e não teme “absolutamente nada”. “Deixo bem claro, só Deus me tira daqui. Não queremos desafiar ninguém, respeito os demais, mas vão nos respeitar”, bradou. “Nunca tiveram da minha parte uma só sugestão, proposta, palavra ou ato para censurar quem quer que seja. Somos um País livre e os direitos fundamentais são para ser respeitados”, disse.

Em meio à cerimônia de assinatura do protocolo de intenções da Caixa, Bolsonaro também aproveitou para elogiar o presidente do banco, Pedro Guimarães, que entregou um lucro de R$ 4,6 bilhões no primeiro trimestre do ano. “Até pouco tempo atrás, as diretorias da Caixa eram loteadas. O assalto corria a céu aberto. Hoje o Pedro Guimarães com liberdade para trabalhar e cada vez mais a Caixa abraça o Brasil”, acrescentou.

Voto impresso

Sem apresentar ainda qualquer prova sobre suas acusações de fraudes nas eleições passadas, Bolsonaro voltou a insinuar problemas em pleitos anteriores para defender a adoção do voto impresso a partir da disputa de 2022.

“Esse novo Parlamento que está aí já é melhor que o anterior, e tenho certeza que nas urnas de 2022, com voto auditável aprovado por vocês, não teremos mais dúvidas na cabeça de qualquer cidadão se o processo foi conduzido com lisura ou não”, afirmou. “Se o Parlamento promulgar, teremos voto impresso em 2022. Ninguém passará por cima da decisão do Parlamento brasileiro. Chega de sermos atropelados”, completou.

Em um arroubo de autoelogios, Bolsonaro acrescentou que tem certeza de que o seu governo deixará saudades, “em 2022 ou 2026”. “É muito mais difícil fazer a coisa certa. Fazer a coisa errada tem os elogios públicos e as manchetes de jornais, mas não é esse o caminho certo. Somos um governo que também erra, mas enquanto durar nosso mandato, o governo vai buscar o melhor para tudo”, completou.

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