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Geral Para 93% dos gaúchos, o cuidado com o meio ambiente é uma das maiores preocupações atuais, mas 52% afirmam saber pouco a respeito da coleta seletiva de lixo, aponta pesquisa

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Entre os entrevistados, 73% dizem estar atentos na compra de produtos com embalagens que sejam recicláveis. (Foto: Divulgação)

Os gaúchos sabem da importância da reciclagem do lixo para o meio ambiente e acreditam que seja uma prática correta, mas isso ainda não virou rotina, de acordo com uma pesquisa feita pelo Ibope Inteligência. Os resultados do levantamento, realizado a pedido da Cervejaria Ambev, mostram que, para a totalidade das pessoas ouvidas, a reciclagem é importante para o futuro do planeta e 92% concordam que o jeito correto de descartar os resíduos é separando cada um em um saquinho.

Por outro lado, 60% das pessoas não separam os materiais recicláveis individualmente nos lixos que geram em casa, e, desses, 11% não separam sequer o lixo orgânico do inorgânico. Para 93% dos gaúchos, o cuidado com o meio ambiente é uma das maiores preocupações atuais. Apesar da preocupação, de acordo com a pesquisa, 52% afirmam saber pouco ou nada a respeito de coleta seletiva e 39% não sabem citar quais são as cores das lixeiras para coleta do material. “Só com um trabalho em conjunto entre todos nós, cidadãos, empresas, cooperativas e governos, para revertemos esse cenário e dar ao lixo o cuidado que ele deve ter”, afirmou o gerente de sustentabilidade da Ambev, Filipe Barolo.

Dos entrevistados, 73% dizem estar atentos na compra de produtos com embalagens que sejam recicláveis. Mas apenas 8% das pessoas ouvidas sabem que embalagens longa vida são recicláveis, por exemplo. O índice melhora quando se fala em plástico (76%), vidro (72%), papel (60%) e alumínio (41%), mas ainda está distante do ideal. Apenas 46% dos entrevistados afirmam saber que garrafas PET podem ser recicladas e 34% sobre embalagens retornáveis de vidro, por exemplo.

“Reduzir as embalagens ou dar destinação correta para as produzidas é uma das nossas principais preocupações. Por isso, temos buscado reduzir a quantidade de embalagens no mercado, focando nossos esforços em aumentar a quantidade de envases retornáveis e reciclados. Uma de nossas metas socioambientais é que, até 2025, 100% de nossos produtos estejam em embalagens retornáveis ou feitas majoritariamente de material reciclado”, afirmou Barolo.

Afinal, para onde vai o lixo?

Noventa e seis por cento dos moradores do Rio Grande do Sul acreditam que aquilo que se chama de lixo pode ter valor para outras pessoas e 78% discordam que o lixo deixa de ser sua responsabilidade quando jogado fora, mas a cadeia envolvida nesse processo ainda parece ser um mistério para a maior parte da população.

Cinquenta e cinco por cento das pessoas afirmam não saber quem efetivamente recicla os materiais e os transforma em novos produtos no Brasil e 75% afirmam saber pouco ou nada sobre cooperativas de reciclagem. Além disso, 44% acreditam que o lixo vá para aterro sanitário ou lixão, apesar de 60% não concordarem que essa seja a destinação adequada.

Reciclagem

Nos últimos cinco anos, a Ambev destinou mais de R$ 1 bilhão para projetos de impacto positivo no meio ambiente. O montante contribuiu para a superação de seis das sete metas anunciadas em 2013 para serem atingidas em 2017. Desde 2014, a companhia busca ampliar a presença das garrafas de vidro retornáveis no mercado, que podem ser reutilizadas cerca de 20 vezes. Para facilitar a troca do produto, a cervejaria investiu na instalação de mais de 1.000 máquinas de coleta por todo o País, que, em 2017, coletaram mais de 115 milhões de vasilhames. Atualmente, cerca de 1 em cada 4 garrafas vendidas nos mercados já é retornável.

Em 2012, a Ambev lançou a primeira PET 100% reciclada do mercado brasileiro, com Guaraná Antárctica, e, desde então, já deixou de produzir 1,9 bilhão de garrafas PET. Esse esforço evitou a utilização de mais de 94 mil toneladas de material virgem, abrindo espaço para mais garrafas feitas de material reciclado. Esse montante equivale ao lixo gerado por mais de 245 mil pessoas em um ano.

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