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Rio Grande do Sul O Irã pode se tornar um grande mercado para ônibus e caminhões fabricados no Rio Grande do Sul

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Secretária gaúcha Ana Amélia Lemos se encontrou com representante de Teerã em Brasília. (Foto: Jéssica Xavier/GovRS)

Com 80 milhões de habitantes e uma ampla produção de petróleo, O Irã já trabalha na diversificação da pauta econômica e comercial com o Brasil e pode se tornar um grande mercado para ônibus e caminhões fabricados no Rio Grande do Sul. A avaliação é do governo gaúcho, cuja secretária de Relações Federativas e Internacionais, Ana Amelia Lemos, visitou nesta semana o representante do país em Brasília.

Ela esteve na representação do governo de Teerã a convite do embaixador Hossein Gharibi. A Embaixada da República Islâmica do Irã, um dos primeiros órgãos diplomáticos instalados em Brasília, onde está presente desde a inauguração da atual capital federal, em 1960.

Durante ao encontro, foram destacados os números do comércio bilateral e as oportunidades que o Irã está oferecendo nas áreas de cooperação tecnológica, petroquímica e segmento automotivo. Trata-se de um grande importador de produtos agropecuários brasileiros e exportador de fertilizantes para o Brasil.

Ana Amelia aproveitou a oportunidade para convidar Gharibi (que ocupa o cargo há três meses) a visitar a Expointer (em setembro) e o polo metalmecânico de Caxias do Sul (Serra Gaúcha).

Alemanha

Na quinta-feira, as perspectivas econômicas após a pandemia foram o tema de um seminário on-line promovido pela AHKRS (Câmara Brasil-Alemanha no Rio Grande do Sul), com a participação do governador Eduardo Leite e de representantes do país europeu. Durante a conversa, o cônsul-geral Thomas Schmitt frisou a necessidade de que o Executivo gaúcho “não se curve a interesses particulares”.

Tradicionalmente em formato de “reunião-almoço”, o evento se adaptou às exigências de distanciamento social por causa do coronavírus, sendo realizado por meio de videoconferência com transmissão pelas redes sociais. Também participaram o presidente da Câmara Brasil-Alemanha, Marcus Coester, e da empresa Stihl Brasil, Cláudio Guenther.

Schmitt também elogiou a postura do Palácio Piratini na condução da crise e comparou as realidades gaúcha e germânica nesse momento: “O Rio Grande do Sul é um dos Estados brasileiros de maior êxito no enfrentando ao problema, com uma boa atuação do governo local, assim como na Alemanhã. Torço para que continue neste caminho, com uma abordagem que contraria interesses particulares. Eu apelo aos empresários para que deem uma chance às medidas”.

Seguindo por esse mesma linha, Schmitt citou o fato de que a Alemanha ainda tem regiões sob lockdown, apesar do retorno de boa parte das atividades no país. “Lá também foi adato um sistema por microrregiões, com regras diferenciadas [para conter a pandemia].

Equilíbrio

Defendendo a ideia de que a preservação da saúde pública e da vida é aspecto prioritário na tomada de decisões, o cônsul se referia supostamente às pressões exercidas sobre as autoridades, inclusive municipais, no sentido de um afrouxamento de restrições de atividades econômicas, sobretudo em regiões sob bandeira vermelha no sistema de distanciamento controlado – como acontece agora na Região Metropolitana de Porto Alegre e no Litoral Norte, por exemplo.

Leite, por sua vez, reiterou a ideia de compatibilização entre a preservação da saúde e a manutenção da economia. “É isso que propõe nosso modelo de distanciamento controlado, uma maneira de aplicarmos restrições mais rígidas onde, quando e na proporção que forem necessárias”, manifestou-se.

Ainda segundo ele, o governo gaúcho trabalha desde o começo da pandemia para reduzir o impacto financeiro da pandemia e das medidas restritivas necessárias para combater o coronavírus: “O poder público precisa trabalhar com as duas frentes. Se não tivermos cuidados do ponto de vista sanitário, as pessoas se sentem inseguras e, consequentemente, investidores e consumidores sentem que pode ser arriscado investir ou fazer uma compra naquele momento, por não saber o que pode vir a ocorrer no futuro”.

Já no que se refere ao desafio de retomada do crescimento econômico pós-pandemia, Leite mencionou o processo de privatizações de empresas estatais e de concessões de rodovias, que estão em andamento. “Aposto muito neste caminho como forma de estímulo de investimentos privados e de movimentação da economia”, finalizou.

(Marcello Campos)

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