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Geral Policiais são chamados para conter uma invasão a domicílio, mas, quando chegam no local, descobrem que o invasor é um rato

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Policiais descobriram que o "invasor" em questão era um rato. (Foto: Reprodução)

Um boletim de ocorrência, feito no Rio de Janeiro, mostra que a rotina de policiais que atuam na cidade pode ser inusitada. Era madrugada quando dois policiais militares foram acionados para uma invasão a domicílio. Ao chegar no local, eles descobriram que o “invasor” em questão era um rato.

“Procedeu ao local e, segundo solicitante, um rato adentrou a casa de sua filha e, como seu marido está trabalhando, resolveu ligar 190 no intuito de que a polícia exterminasse o rato para que sua filha tivesse uma noite tranquila, já que o cão não parava de latir por conta do rato. Este comandante adentrou a casa e o referido rato se evadiu do local e o cão parou de latir”, consta em boletim de ocorrência para o caso.

O 190, serviço da Secretaria de Estado de Segurança, confirmou que houve a ligação e, de acordo com as informações, o denunciante pedia ajuda para a filha, que estava sozinha em casa. Segundo o relato, ela teria ouvido um barulho no quintal e achava que a casa poderia ser invadida. A partir disso, o atendente da central de ligações encaminhou o caso para outro batalhão e uma patrulha foi para o local.

"Invasão de rato" é relatada em boletim de ocorrência (Foto: Divulgação )

“Invasão de rato” é relatada em boletim de ocorrência (Foto: Divulgação )

E a Central 190 segue: “ao chegar ao endereço, não foi constatada real ameaça. O denunciante ligou novamente para Central 190, se desculpando, pois aparentemente se tratava de algum animal, provavelmente um rato, que teria assustado a moradora/filha do denunciante”.

Em áudio onde os supostos policiais que participaram da “ação” conversam, os militares ironizam a ocorrência, dizem que o rato era morador da casa e que o animal seria “menor” e, por isso, inimputável, ou seja, que não poderia responder judicialmente pelos próprios atos.

“Para encerrar essa ocorrência, eu não posso  colocar invasão de domicílio. Vai que esse elemento, o rato, é morador da casa e ela [a denunciante] não sabe. […] Esse rato é morador, então, não é invasão de domicílio. Já sei, é 631, conduta inconveniente do rato. É esse o código que cabe nisso aí”, afirma um dos supostos policiais.

Média de 33% de trotes.

A inusitada ligação recebida pela Central 190 na madrugada de sábado não é, porém, o único exemplo de falsa informação que acaba mobilizando a Polícia Militar. Das 7 mil ligações que o órgão recebe diariamente, 33% são trotes; 29% são pedidos de informações sem relação com ações policiais e só 38% geram de fato ocorrências.

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