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Geral Poltronas vazias: com alta das passagens aéreas, empresas trocam viagens na classe executiva pela econômica

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A proposta em discussão na Anac é baseada em regulamentos adotados em outros países. (Foto: Reprodução)

Voar na classe executiva sempre esteve além das possibilidades da maioria dos passageiros. Agora, nem mesmo as empresas têm conseguido pagar as tarifas, que dispararam conforme o mundo tenta se reconectar após a pandemia de cvid-19.

Um voo de volta em classe executiva nas rotas mais longas, entre Nova York e Sydney, por exemplo, pode custar mais de US$ 20 mil, cerca do dobro do preço dos dias pré-pandemia.

“A demanda está claramente superando a oferta. Em algum momento, as empresas vão dizer que basta”, disse Nick Vournakis, vice-presidente executivo da empresa de gerenciamento de viagens corporativas CWT.

À medida que as restrições da covid-19 diminuíram em todo o mundo, as companhias aéreas vêm se esforçando para reativar suas frotas e trazer de volta funcionários com rapidez suficiente para lidar com o crescente apetite por viagens aéreas. Os custos mais altos de combustível também contribuíram para o aumento das tarifas.

De acordo com a CWT e a Global Business Travel Association, as tarifas aéreas de classe executiva aumentarão 45% em 2022 e mais 6,2% no próximo ano. As passagens de classe executiva para voos que saem dos Estados Unidos aumentaram 52% entre janeiro e agosto, um aumento mais acentuado do que na classe econômica e na classe econômica premium, disse a gestora de viagens TripActions.

Com as empresas resistindo aos custos, as viagens corporativas estão de volta a um terreno instável, ainda não conseguindo se recuperar de bloqueios relacionados à pandemia de coronavírus. Isso é uma má notícia para as companhias aéreas. Os viajantes de negócios representam 75% do lucro de uma transportadora, mas apenas 12% do volume de passageiros, de acordo com a empresa de software de viagens Trondent Development.

“Estamos vendo uma hiperconsciência em torno dos gastos por parte das companhias”, disse Marcus Eklund, diretor administrativo global da empresa de gerenciamento de viagens corporativas FCM.

Verificando as tarifas para levar os colegas para uma reunião de equipe em Bangkok, Dhruv Sharma, consultor de gestão de Sydney, descobriu que seu orçamento não poderia arcar com a viagem na classe executiva, a escolha usual, sem dobrar o custo, para US$ 6 mil por pessoa.

“Tem que ser econômica”, decidiu.

Sharma está tentando amenizar o impacto financeiro para aqueles que vão à Tailândia oferecendo folga quando voltarem para a Austrália. Mesmo assim, ele espera que 20% dos colegas desistam justamente por terem que viajar na classe econômica.

Bill Gates, o bilionário cofundador da Microsoft, previu no final de 2020 que mais de 50% das viagens de negócios desapareceriam depois do coronavírus. O diretor executivo da Qantas Airways, Alan Joyce, estima um possível declínio de aproximadamente 15%.

Seja qual for o número final, os viajantes acabaram se desacostumando das viagens de negócios já que o Zoom mostrou o que pode ser alcançado sem necessidade de entrar em um avião. O recente aumento nas tarifas está colocando os benefícios das videochamadas ainda mais em perspectiva.

As tarifas são fluidas e algumas rotas têm preços mais extravagantes do que outras. A Delta Airlines e a British Airways estão cobrando mais de US$ 10 mil para voar de Londres a Nova York na classe executiva no próximo mês, de acordo com o portal de viagens kayak.com.

Voos de classe executiva Londres-Sydney com a Singapore Airlines estão custando cerca de US$ 12 mil. Mais perto do topo do mercado, Qantas e United Airlines cobram mais de US$ 22 mil para assentos premium em voos Nova York-Sydney.

A mudança coincide com o aumento da inflação e os temores de uma recessão. Qualquer recuperação dos gastos com viagens corporativas pré-pandemia, que chegaram a US$ 1,4 trilhão, não deverá ocorrer até 2026, de acordo com a Global Business Travel Association. Isso é até dois anos depois do que a associação esperava anteriormente.

Mais do que nunca, as empresas estão escolhendo voos com base no preço, em vez de programas de fidelidade de companhias aéreas, a fim de maximizar os orçamentos de viagem, disse Martin Ferguson, chefe de relações públicas da American Express Global Business Travel. As informações são da agência de notícias Bloomberg.

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https://www.osul.com.br/poltronas-vazias-com-alta-das-passagens-aereas-empresas-trocam-viagens-na-classe-executiva-pela-economica/ Poltronas vazias: com alta das passagens aéreas, empresas trocam viagens na classe executiva pela econômica 2022-09-19
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