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Colunistas Pragmatismo no plenário

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A realidade a que assistimos nos noticiários é exatamente assim: um grupo defende determinada ideia, e o outro, da oposição, a ideia contrária, o que significa que quase nunca se apoiam, ao menos de forma aberta. (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Com a tentativa de votação da reforma da Previdência adiada para fevereiro, o governo investe no Plano B de trabalhar no recesso em interlocução com os indecisos – como a Coluna antecipou. Mas os deputados não esperaram. Um membro da executiva do PSDB confirma que, ainda que o apoio seja sem ressalvas e que o partido não exija nada em troca, o objetivo é conversar com o relator da PEC (proposta de emenda à Constituição), deputado Arthur Maia (PPS-BA), para chegar a um “texto mais justo para a transição do modelo antigo para o atual”. Maia, porém, diz que tudo dependerá de quantos votos o PSDB vai entregar.

Bate ponto

O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) nem tomou posse como novo ministro da Articulação Política do Palácio, mas já foi tratado ontem como ministro pelos pares. E atuou como tal.

Ruas travadas

A votação da reforma foi adiada, mas sindicatos de rodoviários garantem paralisação nacional na próxima terça-feira. Querem tirar do trabalho 2 milhões de profissionais. E deixar você a pé.

Novo$ tempo$

Robson de Andrade, presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), tem citado aos pares os avanços do Airbnb – que pressionou hotéis a reverem tarifas – e do Uber, que destronou os taxistas.

Balança, e mal

A ministra dos Direitos Salariais… ops!, dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, apegou-se ao cargo. Saiu do PSDB para se manter ministra, enquanto tucanos deixam o governo. Mas a situação não está boa para ela no gabinete presidencial. Luislinda tem pedido audiências com o presidente Michel Temer nas últimas semanas, e nada.

No radar

Quem entrou no radar da Operação Lava-Jato foi o diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Décio Oddone. Em 2010, ele foi indicado pela Petrobras para ser vice-presidente de Investimentos da petroquímica Braskem, controlada pelo grupo Odebrecht e pela estatal. Foi o responsável por aportes e investimentos de mais de R$ 4 bilhões feitos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Ah, Lula…

Em palanque, Lula da Silva já foi melhor com o povo. Causou surpresa a descompostura que ele passou na plateia de catadores de lixo em um “ato público” (eufemismo para comício) em Brasília, há dias. Reclamou, enquanto discursava, ao ver a maioria gravando vídeo por celular. “Falta de respeito!”, soltou.

Desfile

Um lustrado Rolls Royce desfilou ontem pela Asa Sul de Brasília e parou na porta do Restaurante Piantella. Era o ex-piloto Nelson Piquet – comedido ao volante – que entrava para almoçar.

Xerifes

Entidades civis e de policiais discutem, nas capitais, nomes para disputar governos. No Distrito Federal, é o deputado Alberto Fraga (DEM). Em SP, Major Olímpio (Solidariedade). E há mais.

Ex-amigo

Porta-voz das gestões do pai Sérgio Cabral – hoje preso – no governo do Rio de Janeiro, o deputado Marco Antônio Cabral (PMDB) está revoltado com estudo da Firjan (Federação da Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), presidida por Eduardo Eugênio, que sempre elogiou Cabral, mas agora vê maquiagem nos números em estudo.

Fogo cruzado

“O governo de Cabral foi o que mais trouxe indústrias e emprego para o Estado. Ganhou dois graus de investimento de agências de risco. Eu gostaria de saber quando vão fazer estudo de como ficar 24 anos à frente da Firjan”, provocou o deputado, em referência à gestão de Eugênio.

Cenário de guerra

A CNI pegou pesado ao traçar cenários para 2018, no último informe conjuntural. Sobre eleições, concluiu que o debate vai contaminar o ambiente econômico e que “candidaturas populistas” promoverão um quadro de instabilidade. A entidade indica, em entrelinhas, o candidato que apoiará: quem propor continuar as reformas estruturantes.

Só um golinho

O adiamento da reforma da Previdência ajudou o desjejum da turma que fez greve de fome por nove dias em um corredor da Câmara dos Deputados. Eles anunciaram o fim do protesto ontem. Mas foram vistos várias vezes com chimarrão na mão durante a semana.

Mão de obra

A prefeitura de Maricá (RJ) e a DTA Engenharia fecharam protocolo de intenções para priorizar o treinamento e contratação de moradores da cidade para trabalharem no projeto do porto de Ponta Negra, informou o secretário de Indústria, Igor Sardinha.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/pragmatismo-no-plenario/ Pragmatismo no plenário 2017-12-15
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