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Por Redação O Sul | 12 de agosto de 2022
O preço da gasolina nos postos de combustíveis recuou 9,16% na primeira parte de agosto ante a média do mês de julho, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (12) pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.
No período, o preço médio do combustível foi de R$ 5,779 o litro. Em julho, o valor médio tinha sido de R$ 6,362.
O recuo ocorreu, principalmente, pelas duas reduções do preço de venda do combustível pelas refinarias da Petrobras, em 20 e 29 de julho, de 4,9% e 3,88%, respectivamente.
As maiores reduções foram registradas nos Estados do Piauí (-15,04%), Sergipe e Pernambuco (ambos com recuo de 12,44%) e Maranhão (-12,30%).
Com a queda acentuada no preço da gasolina, o etanol deixou de ser vantajoso em quase todo o país. De 1º a 12 de agosto o único estado onde compensava abastecer com etanol foi Mato Grosso, grande produtor do combustível renovável a partir do milho.
O valor médio do combustível no período ficou em R$ 4,011 o litro, o equivalente a 67% do preço da gasolina (R$ 5,997). A vantagem só existe quando essa relação fica abaixo de 70%.
No Estado de São Paulo, o maior produtor do biocombustível no País, o preço médio de R$ 5,553 equivalia a 71% o da gasolina.
A pesquisa da ValeCard foi feita por meio do registro das transações realizadas em mais de 25 mil postos credenciados.
Diesel
A Petrobras voltou a cortar o preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras. O valor passou, nessa sexta-feira (12), de R$ 5,41 para R$ 5,19 por litro, uma queda de 4%. É uma redução de R$ 0,22 por litro. Na semana passada, a estatal já havia reduzido o preço do diesel de R$ 5,61 para R$ 5,41. Os preços dos demais combustíveis seguem inalterados.
“Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,87, em média, para R$ 4,67 a cada litro vendido na bomba”, informou a estatal.
Em nota, a Petrobras disse que essa redução “acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.