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Economia Prejuízo em golpes com criptomoedas soma mais de 1 bilhão de dólares desde 2021, diz a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos

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Texto define legalmente os tipos de prestadores de serviços no mercado de ativos virtuais. (Foto: Reprodução)

Mais de 46 mil pessoas relataram perder um total de mais de 1 bilhão de dólares em golpes com criptomoedas desde o início de 2021, disse a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) em um relatório divulgado nesta sexta-feira (3).

Quase metade das vítimas disseram que os golpes começaram com um anúncio, publicação ou mensagem em redes sociais, de acordo com a FTC.

O frenesi por criptomoedas estava em alta no ano passado, retroalimentado por uma forte valorização do bitcoin, que atingiu recorde de 69 mil dólares em novembro.

Relatórios têm citado que o vínculo de mídias sociais com criptomoedas tem dado combustível para fraudes, disse a agência, acrescentando que cerca de 575 milhões de dólares de todas as perdas relacionadas a fraudes com moedas digitais envolveram “oportunidades de investimento falsas”.

Quase quatro em cada dez dólares perdidos em golpes nas redes sociais ocorreram com criptomoedas, muito mais do que qualquer outro método de pagamento. Instagram, Facebook, WhatsApp, as três da Meta; e Telegram são as principais plataformas de mídia social usadas por golpistas nesses casos, de acordo com o relatório.

O prejuízo médio relatado por cada vítima foi de 2.600 dólares e bitcoin, tether e ether foram as principais criptomoedas usadas nos golpes, disse a FTC.

Demissões

Uma das maiores empresas do mercado de criptomoedas nos Estados Unidos, a Gemini anunciou na quinta-feira a demissão de 10% do seu quadro de funcionários. O comunicado foi feito no blog da companhia, que justificou a decisão devido a “condições de mercado turbulentas que provavelmente persistirão por algum tempo”.

Segundo reportagem do CoinDesk, a Gemini comentou ainda que a indústria cripto está atualmente em uma “fase de contração, agravada pela atual turbulência macroeconômica e geopolítica.”

Outras empresas do setor estão se ajustando ao chamado “inverno cripto”. Em abril, a gigante Coinbase informou que suspendeu seus planos de contratação de novos funcionários e que iria reavaliar as necessidades de pessoal à medida que o mercado de criptomoedas sofre uma desaceleração dos negócios. O projeto inicial da empresa era de contratar 2.000 novos profissionais este ano. No primeiro trimestre do ano, a Coinbase registrou US$ 430 milhões, ante um lucro de US$ 840 milhões, no último trimestre de 2021.

No Brasil, na quarta-feira, o Grupo 2TM, dono do Mercado Bitcoin, demitiu 90 dos seus 750 funcionários. Em nota, a empresa atribuiu os desligamentos à “mudança no panorama financeiro global”, marcado pela alta de juros e pela inflação mais elevada.

A companhia declarou ainda que essas alterações nas condições macroeconômicas impacta principalmente as empresas de alto crescimento no setor de tecnologia, o que levará a buscar uma nova equação de crescimento e investimento. As informações são da agência de notícias Reuters e do jornal Valor Econômico.

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