Segunda-feira, 06 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 21 de dezembro de 2015
Em depoimento prestado à PF (Polícia Federal) no dia 8 deste mês, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou que a legenda “nunca” se beneficiou do esquema de corrupção que atuou na Petrobras e é investigado na Operação Lava-Jato.
Além dele, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também prestou depoimento. À PF, o petista afirmou não crer que os principais partidos de sua base aliada no governo federal tenham, por meio de seus líderes, obtido vantagens indevidas em contratos das diretorias da Petrobras.
Desde que a Lava-Jato passou a investigar doações a partidos e políticos, o PT tem dito que as doações recebidas por empreiteiras foram legais e devidamente informadas à Justiça Eleitoral.
“[Rui Falcão disse] que acredita que tais empresas [investigadas na Lava-Jato] são as maiores doadoras do partido [PT] pelo fato de que o mesmo possui um bom projeto para o País; que reitera que as doações do partido são procedentes de doações empresariais legais, realizadas através de transações bancárias e declaradas à Justiça Eleitoral”, diz trecho da declaração de Falcão.
No depoimento, o presidente do PT foi indagado a falar sobre se vê razão específica para que “tantos réus colaboradores” apontem a legenda como beneficiária do esquema de corrupção que atuou na estatal.
À PF, ele disse acreditar que isso é uma “tentativa de criminalização do PT por parte da mídia monopolizada e do aparelho do Estado capturado pela direita”. Falcão não quis mencionar nomes nesta fase do depoimento. (AG)