Terça-feira, 24 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 6 de novembro de 2015
Preso em regime domiciliar nos Estados Unidos por crimes de corrupção, o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) José Maria Marin despertava atenção na entidade por alguns hábitos incomuns. A revelação foi feita recentemente pelo atual mandatário da confederação, Marco Polo Del Nero, em conversa com amigos.
Marin gostava de colecionar miudezas sem nenhuma utilidade aparente. Um de seus hobbies mais estranhos era o de juntar tampinhas de caneta que ele distribuía pelos bolsos do paletó. Muitas vezes, seus assistentes encontravam dezenas desses objetos soltos na hora em que o ajudavam a se vestir.
Gavetas de seu gabinete também ficavam repletas das tampinhas. Ele não fazia a menor cerimônia ao retirá-las das canetas para guardá-las nos bolsos, mesmo quando eram emprestadas.
Seus paletós também serviam como depósito de clipes e elásticos em grande quantidade. Esses objetos se tornavam propriedade de Marin nas vezes que ele visitava escritórios ou salas de reunião. Simplesmente o ex-presidente da CBF brincava com eles e, depois, distraído, os colocava nos bolsos.
Constrangimento
Houve uma situação parecida e que lhe custou constrangimentos quando deixou de entregar uma medalha a um atleta do Corinthians, campeão da Copa São Paulo de Juniores, em 2012. Na oportunidade, Marin, representando a CBF, foi flagrado por câmeras de TV escondendo uma medalha no bolso durante a premiação.