Sábado, 18 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 28 de dezembro de 2020
Criado em 2013 para estimular o desenvolvimento econômico e cultural de pelo menos quatro bairros da Zona Norte de Porto Alegre, o projeto colaborativo “Distrito Criativo” busca ampliar a sua rede de apoiadores. Qualquer pessoa física ou jurídica pode participar, por meio da doação de valores a partir de R$ 5 por mês.
“É apenas o preço um cafezinho!”, compara o professor e executivo gaúcho Jorge Piqué, um dos líderes da iniciativa.
A colaboração pode ser efetuada por meio da plataforma de financiamento apoia.se/distritocriativo. Conforme os responsáveis pelo movimento, é fundamental dar continuidade à valorização do patrimônio histórico e ambiental nos bairros Floresta e São Geraldo, além de partes do Moinhos de Vento e Independência, com cultura, turismo e empreendedorismo cultural.
E apesar de o Distrito Criativo contar com ações voluntárias de quase 100 participantes regulares, há custos com a manutenção e divulgação do projeto. A partir de R$ 5 por mês, o apoiador tem o seu nome divulgado no site e ainda concorre a sorteios de brindes, objetos de arte, entradas para eventos e descontos especiais.
Perfil
O Distrito Criativo é um projeto colaborativo desenvolvido pela agência de design social e inovação UrbsNova Porto Alegre-Barcelona. Em sua maioria, os participantes são artistas e empreendedores de pequeno e médio portes, que atuam em uma área da capital gaúcha que se destacou, no passado, pela intensa atividade industrial e que nas últimas décadas enfrentou um processo de decadência urbanística.
“Nossos valores são o patrimônio histórico e ambiental e desenvolvemos intervenções de melhoria e eventos que visam mostrar aos porto-alegrenses o potencial dessa região, que precisa de cuidados, mas que normalmente não recebe atenção das autoridades”, salienta o site da iniciativa.
Além de realizar pesquisas sobre a história da região, incluindo aspectos de memória e a arquitetura residencial ou industrial, o Distrito Criativo promove eventos em espaços públicos, tais como o “Piano Livre” e visitas guiadas.
(Marcello Campos)