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Brasil Quadrilha de Santa Catarina usava as redes sociais para vender produtos comprados por meio de golpes

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"Tropa do Arranca" ostentava vida de luxo. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

A quadrilha de estelionatários de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, presa nesta semana na cidade do Rio de Janeiro, tinha integrantes participando de grupos de vendas de artigos de luxo nas redes sociais. A “Tropa do Arranca”, que aparece na biografia do perfil de Diego Luiz Pereyra Ferreira, chefe da organização criminosa, revendia produtos comprados com o dinheiro do crime nesses espaços virtuais. Entre as vendas estavam joias, bolsas e perfumes de grife.

“Essa tropa tem a ver com o golpe, são pessoas que estão dentro desses “joga pra rolo”, de compras. Com o dinheiro da clonagem dos cartões, dos links de fatura, ela compra produtos para revender nesses sites. Por isso, tem que ficar sempre de olho na origem do produto, porque o produto pode ser muito bem oriundo de golpes”, alertou a delegada titular da 14ª DP (Leblon), Daniela Terra.

Diego e William Teixeira Chicorsky foram presos no momento em que tentavam vender um cordão de ouro, no bairro do Leblon, após uma pessoa ter se interessado pela joia nas redes sociais. Os criminosos chegaram a oferecer R$ 150 mil aos agentes para não serem presos. Segundo a delegada, apesar de não ter nenhuma anotação criminal no Rio, ele era procurado no território fluminense, depois de se envolver em uma briga em uma boate da Barra da Tijuca, na Zona Oeste.

Na ocasião, jovens que estavam com ele denunciaram os crimes praticados. Segundo Terra, a quadrilha já vinha sendo procurada há bastante tempo pela Secretaria de Estado de Segurança Pública de Santa Catarina, devido aos diversos golpes aplicados. Apesar disso, eles não pareciam se intimidar, já que ostentavam uma vida de luxo. No momento em que foi preso, Diego usava um tênis da grife italiana Versace, que custa pouco mais de R$ 6 mil.

Nas redes sociais, Fernanda Natalina dos Santos Lima, namorada de William e também presa, em um apartamento na Barra, costumava compartilhava registros de viagens para destinos como Rio de Janeiro, Salvador, Foz do Iguaçu, São Paulo e Cuiabá. Em uma publicação, ela aparece usando um tênis da marca Dolce & Gabbana, que custa R$ 7,4 mil.

Já Angélica de Jesus Albercht, presa junto com Fernanda, costumava compartilhar fotos em passeios de barco. A jovem também aparece com frequência na boate Atlântica Lounge Bar, em Balneário Camboriú, e em fotos com artistas como Kevinho, Jerry Smith e Mc Mirela. A presa ainda publica imagens esbanjando bebidas e fumando narguilé.

O crime

O golpe aplicado pela quadrilha consiste na compra de dados bancários pela deep web – área da internet que não pode ser detectada facilmente pelas tradicionais ferramentas de busca – e com as informações, geravam links de pagamento falsos.

O dinheiro arrecadado era destinado para contas de “laranjas” do grupo. Os criminosos receberam diversas transferências de R$ 100 mil, R$ 80 mil e R$ 30 mil, além de outros valores. Com o dinheiro nas contas, eles realizam outras transações bancárias de pequena quantia, para dificultar o rastreamento, além da compra de artigos de luxo, como carros, motos e Jet Skis.

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