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Armando Burd Quadro assustador

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Antônio Holhfeldt, ex-vice-governador do Rio Grande do Sul, professor da PUCRS e atual presidente da Fundação Theatro São Pedro palestra ao lado de Ricardo Sondermann, também professor, empresário e consultor da 818 Game Academy.(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2018 foi aprovada ontem na Comissão de Finanças da Assembleia. O relator, deputado Juvir Costella, expôs a fotografia do Rio Grande do Sul, pontuada por superlativos. Na relação com a receita, tem a pior posição entre os estados, acumulando a maior dívida pública, a maior folha de pagamento, o maior gasto com inativos e o menor nível de investimentos.

Temas que sempre ficaram à margem nas campanhas eleitorais. Se não houver debate sobre eles no próximo ano, será melhor fechar para balanço.

SEM INIMIGO NA TRINCHEIRA

Numa situação de aperto, o presidente Michel Temer demonstrou mais uma característica: é hábil puxador da brasa para sua sardinha. Escolheu Raquel Dodge como nova procuradora-geral da República, afastando Nicolao Dino, o mais votado pelos colegas na lista tríplice e apoiado por Rodrigo Janot. Político matreiro, Temer não gosta de descascar abacaxi com a unha.

MUDA OU NÃO MUDA?

Os que criticam a preferência por Raquel Dodge devem entrar, imediatamente, com projeto para tirar a prerrogativa do presidente da República de ser o único eleitor na definição do procurador-geral. A mesma iniciativa pode ser tomada em relação ao Supremo Tribunal Federal. A próxima substituição só ocorrerá em 2020, quando o ministro Celso de Mello se aposentará.

PLENOS PODERES

O presidente da República não só nomeia como pode destituir o procurador-geral da República. É o que prevê o inciso 2º do parágrafo II do artigo 128 da Constituição Federal. A medida deve obter autorização do Senado.

ATAQUE E CONTRA-ATAQUE

Para a rejeição de Nicolao Dino, primeiro colocado na escolha dos procuradores, pesaram alguns fatos: 1º) votou a favor da cassação a chapa Dilma-Temer no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral; 2º) tem o apoio de Rodrigo Janot; 3º) o pedido de José Sarney. Nicolao é irmão de Flávio Dino, do PC do B e governador do Maranhão, ferrenho adversário político da família do ex-presidente da República.

Flávio Dino, como governador, mudou nomes de prédios públicos, como escolas e hospitais, que homenageavam membros da família Sarney.

MESMO CRITÉRIO

Se for criticado por desconsiderar a posição de Nicolao na lista, Temer vai mencionar que o governador Flávio Dino escolheu o segundo colocado na lista tríplice indicada pelo Ministério Público para a Procuradoria Geral de Justiça do Maranhão.

A 16 de maio deste ano, o promotor Luiz Gonzaga, preferido por Flávio, recebeu 183 votos, 29 a menos que o primeiro colocado.

NÃO ACEITOU

Antônio Holhfeldt, ex-vice-governador do Estado, foi convidado ontem para assumir o Ministério da Cultura. Agradeceu, mas não quer interromper o encaminhamento de sua aposentadoria como professor da Pontifícia Universidade Católica.

DINHEIRO ÀS PENCAS

O governo federal depositou, ontem, nas contas bancárias de 35 siglas, 47 milhões e 840 mil reais. É o total deste mês para o Fundo Partidário criado em 1965. A distribuição se dá conforme dois critérios: 20 por cento divididos em partes iguais para todos os partidos e 80 por cento, proporcionalmente ao número de deputados federais de cada partido.

Em 2014, o Fundo Partidário era de 314 milhões de reais. Este ano subiu para 900 milhões, como se o dinheiro viesse do espaço em forma de chuva e não saísse do nosso bolso.

DERRUBOU A INFLAÇÃO

Amanhã, serão assinalados 23 anos da criação do real como moeda brasileira. O presidente da República era Itamar Franco e o ministro da Fazenda, Rubens Ricupero. Serviu como instrumento para reduzir drasticamente a inflação mensal que tinha atingido 46,5 por cento.

UM APÓS O OUTRO

Em Brasília, cresce a série denominada Encontros que Jamais Deveriam Ter Ocorrido.

NÃO SE PODERIA IMAGINAR

É desesperadora a situação da Venezuela. A população do país auto-suficiente em petróleo busca alimentos nas lixeiras.

CONTRA INÉRCIA

Falta um pacote do governo federal na área da Economia que sacuda o marasmo e gere empregos.

PASSOU DO LIMITE

Os que pagam impostos estão cansados de setores lenientes e negligentes.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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