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Economia Uma força-tarefa de indústrias dará preferência ao Rio Grande do Sul no conserto de respiradores artificiais

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Esses produtos terão maior celeridade no trâmite aduaneiro, segundo o Fisco

Foto: Agência Brasil
Equipamento é fundamental para o tratamento de pacientes de coronavírus em estado grave. (Foto: EBC)

O comitê que une empresas e entidades como General Motors, Ford, Renault, Scania, Nissan, Bosch, Vale e Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) em ações contra o coronavírus dará prioridade ao Rio Grande do Sul no reparo de equipamentos de respiração artificial. Também terá preferência no recebimento de 100 mil litros de bebidas apreendidas pela Receita Federal, para transformação em álcool-gel.

A informação foi dada pela CervBrasil (Associação Brasileira da Indústria da Cerveja) à Serfi (Secretária de Relações Federativas e Internacionais) gaúcha, Ana Amelia Lemos. Conforme o diretor-executivo da entidade, Paulo de Tarso Petroni, o Estado tem preferência por concentrar um grande número de fábricas da bebida.

Ambas as disponibilizações foram encaminhadas pela Secretaria ao comitê coordenado pelo chefe da Casa Militar do Estado, coronel Julio César Rocha Lopes. O órgão é encarregado de receber os materiais para serem usados pela Secretaria de Saúde, na prevenção e tratamento de Covid-19.

União de esforços

O colegiado do qual a CervBrasil faz parte foi formado em março, a fim de criar uma força-tarefa com o objetivo de reparar todos os respiradores mecânicos desativados no País. Trata-se de um equipamento fundamental no tratamento de pacientes de coronavírus em estado grave.

A General Motors do Brasil lidera o movimento, coordenado pelo gerente brasileiro de inovação da montadora, Carlos Sakuramoto. Segundo os participantes da iniciativa, já foram encontrados mais de 3 mil aparelhos desse tipo que atualmente não estão sendo utilizados no País, e o número pode ser maior.

Essa estratégia envolve a busca dos aparelhos nos hospitais e o encaminhamento até a fábrica mais próxima, onde são feitos os reparos, contando com mão-de-obra técnica voluntária treinada pelo Senai. Em seguida é feita a devolução do respirador, em perfeito estado, ao hospital de origem.

E não não é só isso. A Volkswagen do Brasil, por exemplo, emprestou 100 veículos para ajudar em ações de combate à pandemia e doou 2 mil máscaras de proteção facial para as prefeituras das quatro cidades onde possui fábrica: São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR). O equipamento faz parte do estoque da montadora e normalmente é usado pelos funcionários na linha de produção.

Demanda de peças

Na semana passada, a empresa paulista Casp – que fornece equipamentos para indústrias de proteína animal – acionou a Serfi-RS para que não fosse interrompido o fornecimento de peças produzidas em quatro municípios gaúchos, alguns deles com decretos de medidas restritivas devido à pandemia.

A secretária Ana Amelia Lemos fez contatos com os prefeitos de Panambi, Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Santa Maria. Eles aceitaram o argumento de que a fábrica se enquadra na lista das excepcionalidades da quarentena estadual e, pessoalmente, entraram em contato com os responsáveis pelas unidades de produção, garantindo assim a regularização do fornecimento das peças.

(Marcello Campos)

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