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Mundo Uma recepção na Casa Branca pode ter espalhado o coronavírus

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O presidente realizou sessões de preparação com vários integrantes da sua equipe. (Foto: Shealah Craighead/The White House)

No início da semana, o presidente Donald Trump fez um discurso à nação sobre a estratégia de teste de coronavírus do governo e anunciou um plano para distribuir 150 milhões de testes rápidos aos Estados. No início da manhã de sexta-feira (2) ele próprio testou positivo para o coronavírus.

Durante a semana, Trump interagiu com vários membros da sua equipe, doadores de sua campanha eleitoral e apoiadores. Até a mulher que ele indicou para a Suprema Corte, a juíza Amy Coney Barrett, esteve na Casa Branca esta semana – ela testou negativo para o coronavírus.

O presidente realizou sessões de preparação com vários integrantes da sua equipe para seu debate no dia 29 de setembro com o ex-vice-presidente do governo Obama, Joe Biden, nos apertados aposentos da Ala Oeste da Casa Branca, onde funcionários que são testados regularmente têm contado com resultados negativos como desculpa para abrir mão das máscaras e outras precauções de segurança.

Ele participou de uma arrecadação de fundos a portas fechadas em uma casa particular de um apoiador em Minneapolis, e apareceu diante de milhares de pessoas em um comício em Duluth, Minnesota, onde a maior parte da multidão não usava máscaras. Ele também dividiu o palco com Biden durante o debate presidencial.

Ainda não está claro quando e como Trump contraiu o vírus. O presidente e a primeira-dama disseram que ambos tiveram resultado positivo horas depois que uma de suas assessoras mais próximas, Hope Hicks, também testou positivo.

Hicks recebeu o diagnóstico depois de começar a sentir os sintomas, enquanto participava do comício do presidente em Minnesota. Trump manteve sua aparição lá por cerca de 45 minutos, aproximadamente metade da duração de um de seus discursos típicos em comícios.

Na madrugada da sexta-feira, ainda não estava claro quantos outros assessores que tiveram contato próximo com Trump tiveram resultado positivo, mas a Casa Branca disse que sua unidade médica estava realizando rastreamento de contato.

Os principais conselheiros do presidente se descreveram “como em estado de choque” e disseram que esperavam “vários casos adicionais entre as pessoas na órbita de Trump”. Os funcionários da Casa Branca esperavam impedir que as notícias sobre Hicks se tornassem públicas, sem sucesso.

Trump, por sua vez, foi fatalista ao falar com associados sobre se ele ou outras pessoas ficariam doentes, descrevendo a possibilidade como um “jogo de dados”. Sua semana incluiu uma série de eventos em que ele minimizou o vírus na frente de grandes e pequenas multidões, sempre sem usar máscara.

No Rose Garden, Trump se gabou do progresso que disse que seu governo havia feito no sentido de aumentar a capacidade de teste. “Eu digo, e direi o tempo todo: estamos dobrando a esquina”, disse Trump. Ele foi acompanhado pelo vice-presidente Mike Pence; Alex M. Azar II, secretário de saúde; Betsy DeVos, a secretária de educação; e o executivo-chefe da Abbott Laboratories, Robert Ford.

Trump foi acompanhado por todos os seus filhos adultos e membros seniores da Casa Branca e funcionários de campanha a bordo do Força Aérea Um a caminho de Cleveland para o primeiro debate presidencial.

Nenhum deles usava máscara quando foram vistos embarcando e desembarcando. Bill Stepien, o gerente de campanha do presidente, foi visto a bordo sem máscara e, em seguida, foi visto entrando em uma van da equipe com Hicks.

No palco em Cleveland, Trump zombou de Biden, o candidato democrata à presidência, por seu hábito de usar máscaras em público. “Acho que as máscaras vão bem”, disse Trump, acrescentando: “Eu coloco uma máscara quando acho que preciso. Esta noite, por exemplo, todo mundo fez um teste e manteve um distanciamento social, mas eu uso máscaras quando necessário.”

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https://www.osul.com.br/recepcao-na-casa-branca-pode-ter-espalhado-o-virus/ Uma recepção na Casa Branca pode ter espalhado o coronavírus 2020-10-03
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