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Armando Burd Recuperação em andamento

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Paulo de Tarso Pinheiro Machado cotado para a Secretaria de Planejamento. (Foto: Antonio Paz/Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O presidente da CEEE, Paulo de Tarso Pinheiro Machado, apresentou ontem o balanço de 2017 e os aspectos positivos não ficaram apenas na redução do prejuízo. Um exemplo: o braço de distribuição da estatal, que registrou déficit de 527 milhões em 2016, teve queda para 87 milhões e 500 mil no ano passado.

Em 2015, a CEEE estava quase na lanterninha. Ocupava a posição número 59, do total de 63 empresas do país, conforme levantamento da Agência Nacional, tomando por base o tempo e a frequência de interrupção no fornecimento de energia. Em 2017, atingiu o 14º lugar.

Passo a passo

A atual diretoria da CEEE tomou medidas que levaram à redução de custos, à demissão negociada de 700 funcionários e à intensificação no combate aos desvios, conhecidos como gatos.

Foram descobertos fraudadores tecnológicos. Grande empresas especializaram-se, por meio do uso de equipamentos sofisticados, a continuar com o fornecimento, mas interrompendo o relógio de registro do consumo.

Para combater as fraudes, a CEEE obteve financiamento de 200 milhões de reais, com juros baixos e prazo longo para pagar. Comprou novos instrumentos e passou a fazer a fiscalização à distância, detectando imediatamente tentativas de golpe. A redução das perdas já é expressiva.

Na corda bamba

Ricardo Barros deixou ontem o Ministério da Saúde para começar a campanha de reeleição à Câmara dos Deputados pelo PP do Paraná.

O primeiro reflexo no Rio Grande do Sul se dá em relação à manutenção do comando do Grupo Hospitalar Conceição. A incerteza, a cada troca em Brasília, já faz parte dos hábitos e costumes da instituição de saúde.

Família política

Cida Borghetti, vice-governadora do Paraná, é esposa de Ricardo Barros e assumirá a 7 de abril no lugar de Beto Richa, que se vai se desincompatibilizar para concorrer ao Senado.

Conveniências

O PMDB tem repúblicas independentes. A de Minas Gerais apoiará a reeleição do governador Fernando Pimentel, do PT Light.

O mundo dá voltas

A 28 de março de 2016, o ex-presidente Lula fez outra tentativa para indicar Henrique Meirelles como ministro da Fazenda, substituindo Nelson Barbosa. Era o esforço para dar credibilidade às áreas econômica e financeira do governo. Passados 45 dias, a presidente Dilma Rousseff foi afastada provisoriamente.

Efeito de um tiro

Há 50 anos, o estudante secundarista Edson Luís de Lima Souto foi morto pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. Edson era um dos 300 alunos que jantavam no restaurante do Calabouço, a 28 de março de 1968, quando houve a invasão por policiais.

A mobilização em torno da morte do estudante foi o estopim para a primeira grande manifestação pública contra o regime militar, três meses depois, com a Marcha dos 100 mil.

Pensando nas urnas

Comprovação de que estamos num ano eleitoral: diante de delegações de emancipacionistas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou ontem novas regras para a criação de municípios. Por unanimidade, o colegiado acatou projeto de lei complementar do Senado que prevê plebiscito e estudos de viabilidade para o surgimento, incorporação, fusão e desmembramento.

Artimanha

Agradar lideranças comunitárias sempre rende votos. Mesmo que a criação de municípios sem condições leve ao crescimento do que se denomina caravana da miséria. Sem receitas, os dirigentes das novas prefeituras se tornam fregueses de Brasília, onde desfilam com chapéu na mão em busca de algum troco.

Cenário

Aproxima-se a campanha com avalanche de palavras sem sentido, entremeada com redes de intrigas e pitadas de estrelismo.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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